terça-feira, 29 de setembro de 2009

Novidades "Europa-América"




"Da História da Destruição de Tróia" de Dares Frígio

Sinopse:

Um clássico inédito em Portugal e traduzido directamente do latim pela professora Reina Pereira (Universidade da Beira Interior), que lhe acrescenta uma extensa nota introdutória e mais de sessenta notas.

Tal como na Ilíada de Homero, em Da História da Destruição de Tróia, de Dares Frígio, vamos encontrar personagens tão famosas e míticas como Aquiles, Hércules, Heitor, Páris, Agamémnon e a bela Helena de Tróia.

No entanto, e ao contrário de Homero, Dares Frígio elimina toda a intervenção dos deuses, numa tentativa de atribuir à obra maior veracidade, indicando como motivos principais da guerra certas rivalidades amorosas.

Os escritores medievais, como Chaucer, acreditavam que o relato de Dares Frígio — supostamente uma testemunha ocular — era mais autêntico do que os de Homero ou Virgílio.

Obra que pretende ser um relato da guerra de Tróia, na versão de um combatente troiano, nela encontramos uma enorme riqueza de dados referentes à política, usos e costumes, estratégia e religião dos primórdios da Grécia Antiga.




"O Exílio dos Anjos" de Gilles Legardinier


Nomeado no Festival de Cinema de Berlim de 2009 como um melhores livros para adaptar ao cinema

Quando a memória é mais forte do que a morte.

Eles não se conhecem, mas têm o mesmo sonho, que os transportará para um universo cheio de mistérios. Valeria, Peter e Stefan encontram-se na enigmática capela das Terras Altas, na Escócia, mas ignoram que são a prova viva duma descoberta revolucionária sobre a memória, que fora feita há vinte anos por dois cientistas que desapareceram sem deixar rasto.

A descoberta é cobiçada por muitos, que não olham a meios para atingirem os seus fins. Para escapar daqueles que tentam capturá-los, Valeria, Peter e Stefan não encontram outra solução senão a de revelar o segredo do qual eles são os últimos guardiões.

As suas memórias são verdadeiros santuários, fechados a sete chaves. Delas dependem não só as suas vidas mas também o destino de toda a Humanidade...

Este thriller «humanista» conduzirá os leitores até às fronteiras da mente humana, numa aventura que os acompanhará durante muito tempo, como se fosse um sonho...

Eterno apaixonado pela comunicação das emoções e pelo cinema, Gilles Legardinier (Paris, 1965) entrou no mundo da Sétima Arte como pirotécnico e depois como realizador e produtor de filmes publicitários, anúncios e alguns documentários sobre filmes. Actualmente, ele consagra a sua carreira a escrever guiões para o cinema e à adaptação de argumentos. Apesar de não ser a primeira incursão no mundo da Literatura, este título é o seu primeiro thriller, do qual já se perspectiva uma adaptação cinematográfica.
Proximamente a minha opinião sobre estas obras.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Noite do Tamarindo (A) – António Gómez Rufo


Editora: Saída de Emergência (Setembro 2009)
Ano Edição: 2008
Tradução: Maria Teresa Martins

Imagine que tem muito dinheiro, uma fortuna incomensurável, aliás, é a pessoa mais rica do mundo.

Agora, imagine que tem nas suas mãos a possibilidade de se tornar imortal. Não de uma forma fantasiosa tipo vampiro, mas de uma forma conseguida à luz da ciência, ou seja, perfeitamente possível.

E se, salvo seja, o(a) seu/sua filho(a) estivesse à beira da morte e que com toda essa imensa fortuna pudesse comprar a sua salvação mas que iria custar, não só imenso dinheiro, como a morte de pessoas inocentes.

Que faria?

“A Noite do Tamarindo” é um romance excepcional que nos coloca diante destas e doutras pertinentes questões, alias, incomodativas questões.

Vinicio Salazar é um homem que aparentemente tem tudo.

Multimilionário, empresário de sucesso muito poderoso e influente, possui tudo o que o dinheiro pode comprar. No entanto, por detrás do luxo e da opulência em que vive, esconde-se um imenso desgosto e amargura que lhe queima a alma e que servirá de mote a todo um trama que irá colocar em questão aspectos essenciais da vida, da liberdade, da ética e do futuro que se constrói actualmente.

Tudo começa com um estranho roubo.

Roma, numa galeria de arte algures na cidade, três ladrões empreendem o roubo de um documento que o mundo desconhece: A 10ª Sinfonia de Beethoven. Supostamente uma sinfonia nunca escrita pelo compositor, pois conhecem-se apenas 9.

Será que é mesmo assim, ou, por detrás desse emaranhado de colcheias, semi-colcheias e claves, se esconde um segredo ainda maior?

É-nos aqui lançado, de uma forma meramente policial, as bases de um trama bem imaginado e magistralmente construído por António Gómez Rufo.

De Roma a São Paulo, passando por Bogotá, Jamaica, Londres, Almería, Barcelona e Paris, este romance possui um ritmo alucinante, recheado de situações de suspense, onde o género policial se mistura com o contemporâneo e o de aventuras, entrando violentamente no thriller psicológico aflorado de citações de autores famosos. Aliás, esta é uma das grandes mais valias da obra. O autor consegue casar várias citações de autores famosos com as situações que vai criando, para além disso vai “brincando” com os géneros literários, conseguindo usar aqueles que referi, por vezes até na mesma página.

Numa escrita muito bem estruturada, porém com alguns pecados que referirei, Gómez Rufo esconde por detrás da história de Vinicio Salazar, uma série de questões que nos são colocadas cirurgicamente e que se tornam incomodativas à medida que damos connosco na pele do protagonista. O que será a vida? O que é ser feliz? Será assim tão difícil o ser humano entender que a sociedade se encaminha inexoravelmente para a sua auto-destruição, para o abismo?

Olhamos à nossa volta e o que vemos? Pandemias que ameaçam arrasar a vida humana, a perspectiva de, num futuro muito próximo, não possuirmos água potável para necessidades vitais. Um mundo sem futuro…

Entendem o género de perguntas que o autor nos arremete? O curioso é que ele consegue dar-nos as respostas…

Pessoalmente foi uma obra que me deu imenso prazer ler mas que, em simultâneo, me angustiou tal a objectividade e clareza dos pontos de vista explanados.

No entanto, como romance em si, aponto algumas falhas no argumento que está por detrás, que mascara o verdadeiro sentido do romance. Há questões que o autor podia ter trabalhado (tinha material para isso) mais minuciosamente. Factos que sucedem com alguma precipitação e, sobretudo, um certo facto que, face ao exposto no pensamento de certa personagem, me pareceu ser algo descuidado, apressado. Em todo o caso isto não belisca minimamente a qualidade e contributo deste livro para que possamos pensar em questões que, enquanto seres humanos, não nos podemos demitir de considerar.

Do princípio ao fim estive na pele de Vinicio Salazar. Percebi, senti a sua angústia e entendi que tudo tem uma lógica, um significado e, sobretudo, apreendi que a vida é verdadeiramente a única realidade objectiva que possuímos, tudo o resto é acessório.



Classificação: 5

Novidade "Saída Emergência"




O Cônsul Desobediente - Sónia Louro

Há pessoas que passam no mundo como cometas brilhantes, e as suas existências nunca serão esquecidas. Aristides de Sousa Mendes foi uma dessas pessoas. Cônsul brilhante, marido feliz, pai orgulhoso, teve a sua vida destruída quando, para salvar 30.000 vidas, ousou desafiar as ordens de Salazar.

Nascido numa família com laços à aristocracia, Aristides cursa Direito em Coimbra e opta por uma carreira consular. Vive nos locais mais exóticos de África e nos mais cosmopolitas da Europa. Cônsul em Bordéus durante a Segunda Guerra, é procurado por milhares de refugiados para quem um visto para Portugal é a única salvação. Sem ele, morrerão às mãos dos alemães.

Infelizmente, Salazar, adivinhando as enchentes nos consulados portugueses, proibira a concessão de vistos a estrangeiros de nacionalidade indefinida e judeus. Sob os bombardeamentos alemães, espremido entre as ameaças de Salazar, as súplicas dos refugiados e sua consciência, Aristides sente-se enlouquecer. E então toma a grande decisão da sua vida: passar vistos a todos quantos os pedirem. Salvará 30.000 inocentes mas destruirá irremediavelmente a sua vida.

Esta é a história de um grande português. De um herói com uma coragem sem limites. Só é possível compreender o seu feito se nos colocarmos no seu lugar: destruiríamos a nossa vida e a da nossa família em nome da caridade e do amor ao próximo? Até ao seu derradeiro fôlego, Aristides nunca se arrependeu.

Sobre o autor:

Sónia Louro nasceu em 1976 em França. Desde cedo apaixonada pelas Ciências e pela Literatura, acabou por optar academicamente pela primeira, mas nunca abandonou a sua outra paixão. Licenciou-se em Biologia Marinha, mas não perdeu de vista a Literatura, à qual veio depois a aliar a um outro interessa: A História. Fruto desse casamento, este é o seu terceiro romance histórico.

Pessoalmente não tenho uma boa opinião desta autora. Li o seu primeiro livro "Viriato - O Filho Rebelde" e confesso que foi uma enorme decepcção conforme poderão perceber na opinião.

Porém admito que a autora possa ter evoluído no processo de criação de um romance histórico, embora não o tenha lido, mas sei que a sua segunda obra "A Vida Secreta de D. Sebastião" teve uma boa aceitação do público.

Vamos ver, espero-o ler em breve.
Saída prevista para 9 de Outubro

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Paixão em Florença - Somerset Maugham


Mary Panton é uma jovem viuva que se encontra em Florença numa bela casa emprestada por uns amigos de modo a restabelecer-se da morte do marido e pensar no que havia de fazer com a sua vida.

À semelhança de tantas outras ocasiões, aceita o convite para jantar de uns amigos e é assim que se vê num restaurante rodeada de um grupo de pessoas, algumas delas algo curiosas.

Nesse período dá-se um acontecimento que se prolongará não apenas no regresso a casa de Mary, como durante toda a noite, acontecimento esse que servirá de argumento ao livro, originando um caso grave de violência que ameaçará destruir a amena vida de Mary.

Neste pequeno livro (li-o em duas horas), Maugham, uma vez mais, coloca a sua marca.

É uma obra onde, de uma forma intensa, sobressai as emoções humanas, aliás, Maugham é mestre em as explorar, confrontando-nos com opções a tomar, colocando-nos em várias encruzilhadas.

Maugham é brilhante, genial na forma simples como brinca com as palavras. As situações por ele criadas são intensas, agarram-nos à história e aos personagens, todos eles únicos, memoráveis. Isso é algo que sobressai da escrita de Maugham e que o faz ser um dos meus escritores favoritos. Maugham aparentemente trabalha pouco os personagens, não perde muito tempo a construir uma história, uma identidade do personagem X ou Y, no entanto é tal a intensidade, o carisma que concede aos seus personagens que, todos eles, irrompem das suas obras com uma força tal que se tornam memoráveis.

Mais uma pérola que o mestre Somerset Maugham nos deixou.


Classificação: 5

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Rebecca - Daphne du Maurier


Após tantas entusiasmantes opiniões sobre este clássico, confesso que para mim desconhecido, e após perceber tratar-se de uma obra que foi motivo de grande entusiasmo na altura em que foi publicada sendo, inclusive e alguns anos depois, transposto para o cinema pelo mestre Hitchcock, empreendi a leitura desta obra, podendo dizer que não me arrependi.

Contudo e embora tenha de facto apreciado o livro, não posso afirmar ser esta obra uma das que vai passar à galeria pessoal dos melhores. Gostei bastante, mas não a considero nenhuma obra-prima, muito menos a sua autora, pois considero ser esta obra muito semelhante, em diversos aspectos, a algumas obras escritas décadas antes.

Mas vamos por partes.

O viúvo aristocrático Maximillian de Winter está de passagem por Monte Carlo onde conhece uma jovem dama de companhia de uma abastada e irascível senhora que por ali passa uns dias de descanso. Entre Maximillian e a jovem nasce uma amizade cúmplice que acaba por um pedido de casamento logo aceite pela jovem.

Após uma lua-de-mel na França, vão morar na antiga e imensa propriedade familiar dos De Winter, Manderley, uma mansão vitoriana cheia de divisões, lugares obscuros e envolta num clima misterioso, algo sobrenatural.

A partir daí, a jovem, agora Mrs. De Winter, começa-se a sentir uma intrusa na mansão, outrora dominada pela primeira Mrs. De Winter, Rebecca. Todos os pormenores fazem sentir a presença de Rebecca. Essa sensação torna-se, gradualmente, uma obsessão doentia que vai colocando em causa não só o seu casamento, como o amor de Maxim e o propósito do casamento de ambos.

A observá-la, Mrs. Danvers, governante de Manderley e ex-criada pessoal de Rebecca…

A história em si não me fascinou por aí além. Fascinou-me sim a capacidade de Maurier em criar um clima de tensão, uma áurea de sobrenatural, de mistério de inicio ao fim. Achei surpreendente como é que estamos sempre com a convicção da presença de Rebecca, ela vai-se tornando a personagem principal do livro e isso é fenomenal, pois é alguém que já faleceu mas que continua a exercer uma imensa influência em tudo e todos.

Adorei o trabalho de criação das personagens.

A ingénua e assustada dama de companhia transformada em Mrs. De Winter. Maximillian, o rico e poderoso Mr. De Winter sempre tão misterioso, como se escondesse um mistério. Mrs. Danvers, soberba. Das melhores personagens que já alguma vez tive o prazer de ler, ficou sendo a minha preferida. E Rebecca. Tão distante e tão presente, sobrenatural, um espectro invisível e silencioso, mas que grita a sua presença nos mais pequenos pormenores.

Adorei a escrita de Maurier. Clara, concisa, sem grandes descrições, diria mesmo cinematográfica. As descrições, sempre curtas, são belíssimas, deliciosamente poéticas. A forma como a autora vai criando os dilemas, as desconfianças, os receios, os pensamentos obsessivos paranóicos de Mrs. De Winter, é excepcional.

Porém há factos, particularidades que não posso fingir não existir e que me levam a considerar este romance um bom livro mas não uma obra-prima.

Já não vou referir a polémica que surgiu na altura da sua publicação, onde Daphne du Maurier foi acusada de plágio pela escritora Carolina Nabuco que a acusou de ter plagiado o seu romance “A Sucessora” e que, pelo que constatei numa breve pesquisa, há de facto indícios que apontam para uma forte inspiração de Maurier no romance de Nabuco, porém é inegável a semelhança de vários outros aspectos da obra com outras obras.

Manderley, no seu ambiente misterioso, tétrico é deveras semelhante, ou se quiserem, faz lembrar a propriedade dos “Monte dos Vendavais” (Herdade da Cruz dos Tordos). Maximillian de Winter é demasiado semelhante ao sr. Rochester de “Jane Eyre” e até a heroína de “Rebecca” tem fortes laivos da própria Jane Eyre. Jack Favell, o desconfiado e sarcástico primo de Rebecca faz lembrar Heathcliff do “Monte dos Vendavais” e, finalmente, a personagem de Rebecca, a misteriosa e enigmática Rebecca é quase uma cópia da também enigmática louca que vive no sótão da mansão em “Jane Eyre” e, note-se, até o parentesco é igual. Não no aspecto físico, mas sobretudo no impacto das personagens.

Ou seja, quanto a mim, Du Marurier não se baseou, não se limitou a inspirar nestas personagens destas obras. Criou de facto um romance muito bom, mas facilitado pelo trabalho de autores precedentes a ela e isso, a meu ver, tira-lhe a genialidade que este romance poderia de facto ter.

Classificação: 4

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Novidades "Saída Emergência"

"A Noite do Tamarindo" de António Gómez Rufo

Sinopse
Salvaria a vida do seu filho à custa da morte de outra criança?Seria capaz de recorrer a métodos ilegais para comprar mais tempo de vida?O amor ainda é o melhor refúgio do ser humano?Porque é que os governos do mundo colocam questões éticas ao avanço da Ciência?A Noite do Tamarindo dá resposta a estas e outras perguntas. Um romance apaixonante repleto de acção e com um ritmo espectacular que se desenvolve nos mais luxuosos cenários do mundo. Uma história para debater o futuro imediato, que já começou.



"O Mar de Ferro" de George R.R.Martin

Sinopse
Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objectivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz?

Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo?

A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?




"Traída" de P.C. Cast e Kristin Cast

Sinopse:
Vampira novata Zoey Redbird conseguiu se instalar na Casa da Noite. Ela controlou os vastos poderes que a deusa dos vampiros, Nyx, lhe deu e subiu para o posto de nova Líder das Filhas Escuras. E o melhor de tudo, Zoey sente finalmente como se ela pertencesse – como se ela realmente se encaixasse naquele lugar. Ela tem um namorado... ou dois. Então o inconcebível acontece: Adolecentes humanos estão sendo mortos e todas as evidências apontam para a Casa da Noite. Enquanto os humanos da velha vida de Zoey corre perigo, ela começa a perceber que os mesmos poderes que a fazem tão diferente também poderiam ameaçar os que ela ama. Então, quando ela precisa dos novos amigos, mais morte golpeia a Casa da Noite e Zoey tem que achar a coragem para enfrentar uma traição que poderia quebrar seu coração, sua alma, e pôr em perigo a própria estrutura do seu mundo.



"Darwinia" de Robert Charles Wilson

Sinopse:
Robert Charles Wilson é um escritor canadiense vencedor de diversos prêmios de ficção científica, incluindo o Hugo pelo romance "Spin" em 2005.

Em "Darwinia", de 1998, o autor cria uma proposta muito interessante.

Em 1912, após um misterioso evento climático semelhante a uma aurora boreal, o continente europeu desaparece e é substituído por uma nova Europa. Todos os traços da civilização humana desaparecem da noite para o dia e a fauna e flora do Novo Velho Continente são completamente distintas de como conhecemos, como se tivessem seguido um caminho evolutivo diferente há milhões de anos. Insectos gigantes, plantas com cheiros curiosos, cobras com pelos e muito mais se espalha pela nova Europa...



"Sombras e Fortalezas" de Elisabeth Chadwick

Sinopse:
«Inglaterra, 1148.
Brunin é um rapaz de dez anos marginalizado pela própria família. Uma criança reservada, é atormentado pelos irmãos e desprezado pela avó autoritária.Numa tentativa de torná-lo um herdeiro de quem se orgulhe, o pai envia-o para a casa de Joscelin, Senhor de Ludlow, onde Brunin irá aprender as artes da cavalaria. Mas, antes que o consiga, terá que ultrapassar a insegurança e as dúvidas que sente sobre si próprio. Da mesma autora de "As Filhas do Graal" e "Leão Escarlate"

Oportunamente elaborarei recensão de algumas destas obras.