quinta-feira, 28 de março de 2013

Passatempo "Crónicas de Nathaniel Starbuck"


O Blog NLivros, em parceria com a Editora Saída de Emergência, tem o prazer de oferecer os dois primeiros volumes de uma nova saga que chega a Portugal sob a chancela da Saída de Emergência. Refiro-me às “Crónicas de Nathaniel Starbuck” de Bernard Cornwell, o meu autor preferido de romances históricos.


O 1º volume: “Rebelde, no original “Rebel”;

O 2º volume: “Traidor”, no original “Copperhead”.


Sinopse:

Americano contra americano. Irmão contra irmão. Numa guerra civil tão cruel como a americana há heróis, vilões e... um rebelde.

No verão de 1861 os exércitos do Norte e do Sul estão à beira de iniciar a Guerra Civil Americana, precipitando também a epopeia de um rapaz do Norte, chamado Nathaniel Starbuck, e de como acabou por lutar a favor dos sulistas. Rejeitado pela rapariga que ama e incompreendido pela sua família, Starbuck chega a Richmond, Virgínia, capital da Confederação Sulista. É salvo por Washington Faulconer, um milionário excêntrico que está a criar o seu próprio regime de elite para lutar contra os Yankees. Starbuck alista-se na Legião Faulconer, mesmo sabendo que isso poderá implicar lutar contra o seu próprio povo. Mas não é apenas Starbuck que enfrenta semelhantes dilemas e cedo toda a América terá de se render ao caos e à dramática violência que fratura o país em dois.




Para se poderem habilitar a receber este livro só têm de fazer o seguinte:



1) Ser seguidor do blog NLivros;
2) Clicarem "Gosto" na página do facebook do NLivros;
3) Clicarem "Gosto" na página do facebook da Saída de Emergência;
4) Enviarem um e-mail para: blog.nlivros@gmail.com, indicando o vosso nome, morada,  nick name do facebook e respondendo à seguinte questão: Em que ano foi publicado originalmente o 2º volume “traidor”?








REGRAS DE PARTICIPAÇÃO:


1) O passatempo decorre a partir de hoje até às 23h59 do dia 11 de Abril;
2) O vencedor será sorteado aleatoriamente de entre aqueles que cumprirem com o estipulado, sendo o anúncio do(a) contemplado(a) efectuado por e-mail e publicado no Blog e na página do facebook do NLivros;
3) Cada pessoa só pode concorrer em seu nome uma (1) vez. Pode é enviar indicação de outros nomes com o mesmo e-mail, desde que essas pessoas sejam seguidoras do blog, e estejam entre as seguidoras das páginas do facebook do NLivros e da Editora;
4) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal. 

PASSATEMPO ENCERRADO

terça-feira, 26 de março de 2013

Resultado do passatempo "Dia do Pai"

A vencedora do passatempo "Dia do Pai" foi:

Inês Abadesso
 
Parabéns à vencedora e continuação de boas leituras.

sábado, 23 de março de 2013

D. Manuel II, O Último Rei de Portugal – Ricardo Mateos Sáinz de Medrano


A forma como muitas vezes nos contam os últimos episódios da monarquia em Portugal, faz crer que a monarquia acabou no dia 1 de Fevereiro de 1908 aquando do regicídio que vitimou o rei D. Carlos e o seu primogénito, D. Luís Filipe.

Porém, e como muitos decerto sabem, a monarquia apenas caiu no dia 5 de Outubro de 1910, logo, desde o assassinato de D. Carlos passaram-se 32 meses em que o rei de Portugal, e último, foi D. Manuel, segundo filho de D. Carlos e de D. Amélia.

Forçado ao exílio depois da queda da monarquia, D. Manuel II foi viver para Inglaterra, iniciando um trajecto muito peculiar que teve sempre como maior propósito honrar Portugal e a sua casa dinástica, tendo sempre a esperança de voltar e ocupar o trono. Porém, o tempo foi passando e D. Manuel começou a agir de forma algo incongruente, revelando-se um homem impreparado para ser quem era.

Porém D. Manuel II foi sempre um grande português e um grande patriota e toda a sua trajectória, após o exílio, está muito bem explicado nesta obra e ressalva uma série de pormenores totalmente desconhecidos dos portugueses, sobretudo e isso foi algo que entendi na parte final, o rei foi mal compreendido pelos monárquicos e a sua atitude, muitas vezes de aparente desinteresse, foram sempre em prol da nação.

Em todo o caso o livro explica quem foi D. Manuel II e a sua obra.

É um livro muito bem elaborado e estruturado. Tem diversas fotografia de diversos capítulos de um rei que morreu jovem, com 42 anos, e de uma forma estúpida, até para a época.

terça-feira, 19 de março de 2013

Eu juro

que bem tento. Juro que pego nos livros desse género e que começo a sua leitura de uma forma muito atenta e com vontade mesmo de ir em frente, mas, quando dou por isso, estou a pensar em outras coisas e muito longe da acção, aliás, nem me lembro de nada.

Não consigo mesmo ler livros de fantasia, não há nada a fazer,

O último caso foi hoje quando iniciei o Dragões de um Crepúsculo de Outono. Na página 20 já não entendia nada.

Passatempo "Dia do Pai"

O Blog NLivros em parceria com a Alphabetum Editora, para comemorar o Dia do Pai, tem para oferecer um (1) exemplar do livro de crónicas "O Mistério das Coisas Erradas" de Fátima Marinho.

Sinopse: 
A crónica serve de âncora a relatos sobre a infância. Relatos fiéis cuja crueldade e a ternura ferem até as palavras. São memórias da infância captadas pela surpresa de quem guarda muitas crianças por dentro e à flor da pele. O quotidiano escolar serve de chão ao desafio de espreitar o mundo infinitamente sábio da meninice.

Podem ouvir um excerto, AQUI



Para se poderem habilitar a receber este livro só têm de fazer o seguinte:


1) Ser seguidor do blog NLivros;

2) Clicarem "Gosto" na página do facebook do NLivros;

3) Clicarem "Gosto" na página do facebook da Alphabetum Editora;

4) Enviarem um e-mail para: blog.nlivros@gmail.com, indicando o vosso nome, morada e nick name do facebook e no assunto referem "Passatempo Dia do Pai".



REGRAS DE PARTICIPAÇÃO:


1) O passatempo decorre a partir de hoje até às 23h59 do dia 24 de Março;
2) O vencedor será sorteado aleatoriamente de entre aqueles que cumprirem com o estipulado, sendo o anúncio do(a) contemplado(a) efectuado por e-mail e publicado no Blog e na página do facebook do NLivros;
3) Cada pessoa só pode concorrer em seu nome uma (1) vez. Pode é enviar indicação de outros nomes com o mesmo e-mail, desde que essas pessoas sejam seguidoras do blog, e estejam entre as seguidoras das páginas do facebook do NLivros e da Editora;
4) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal.  



PASSATEMPO ENCERRADO

quinta-feira, 14 de março de 2013

Segunda Guerra Mundial (A) – Martin Gilbert



Setembro de 1939 a Agosto de 1945. Um conflito armado envolvendo cerca de cinquenta nações e que teve como desfecho final, não só uma reorganização no plano geopolítico mundial, como e principalmente uma imensa dor humana que, setenta anos depois, ainda se faz sentir.

Nunca será conhecido com precisão o numero total de vitimas. Têm sido feitos inúmeros cálculos dos mortos da Segunda Guerra e calcula-se que seis milhões de civis chineses tenham sucumbido às mãos dos japoneses. A União Soviética teve catorze milhões de soldados mortos, mais sete milhões de civis, num total de vinte e um milhões de mortos apenas no lado soviético. Os alemães calculam ter perdido cerca de quatro milhões de civis e mais três milhões e quinhentos mil soldados. Os japoneses, dois milhões de civis e um milhão de soldados. Na Polónia ocupada, seis milhões de civis polacos morreram sob a tirania dos nazis (três milhões eram judeus) e os judeus, de todas as nacionalidades europeia, constaram seis milhões de mortos, a grande maioria nos campos de concentração. No total, calcula-se que morreram cerca de sessenta milhões (70.000.000 !!!) de pessoas nos seis anos de guerra.

Foi o conflito mais violento de sempre. Cem milhões de soldados foram mobilizados e muitos perderam a vida ou viram-se seriamente feridos, sem sequer terem entrado em combate.

Este livro narra, passo-a-passo e de uma forma muito minuciosa, a guerra desde o seu inicio até ao seu epilogo e os anos consequentes.

Assente numa pesquisa exaustiva e em milhares de relatos de testemunhas, Martin Gilbert realiza um trabalho exemplar e fascinante, descrevendo todos os lados do conflito e as suas intenções e objectivos, sendo possível perceber-mos quais eram as motivações dos intervenientes. 

Porém, não consegue ser totalmente imparcial.

Refere e insiste nas atrocidades cometidas pelos nazis e pelos fanáticos soldados japoneses, não se escusando de relatar episódios horríveis e macabros de puro terror, no entanto, sabe-se que os aliados, sobretudo os russos quando entram na Alemanha em perseguição do exercito alemão. cometeram várias atrocidades contra civis como forma de vingança das atrocidades alemãs, porém Gilbert omite esses factos. Aqui, os aliados surgem sempre como “os bons”, os que tratam bem os prisioneiros e que respeitam sempre o inimigo, enquanto que nazis e japoneses não deixavam ninguém vivo. Sei que parcialmente é verdade, que os japoneses raramente tinham misericórdia dos prisioneiros e que os nazis cometeram, talvez, o maior crime contra a Humanidade. No entanto, do lado aliado também se cometeram muitas barbaridades que nem sequer são aflorados por Gilbert, pese embora haja um ou outro episódio isolado.

Seja como for, é doentio ler tanta atrocidade e tanta violência gratuita, num fanatismo brutal e insano que levou à morte de milhões de seres humanos, muitos deles crianças que nem sabiam para onde iam. Nem há como classificar essa loucura.

Não há duvida, de que se trata provavelmente do maior e mais horrível crime alguma vez cometido na história da humanidade, sendo praticado, além disso, por meios científicos e homens considerados civilizados, em nome de um Estado eminente e de um dos povos mais destacados da Europa. “ 
Churchill

“Na alegria entusiástica da vitória, é-nos fácil esquecer os mortos. Os que partiram não gostariam de ser uma mó de luta pendurada nos nossos pescoços. Mas entre os vivos há muitos que ficaram para sempre com a imagem, gravada a fogo nos seus cérebros, de cadáveres arrefecidos, disseminados pelas encostas e valas, ao longo das ravinas de todo o mundo. Homens mortos em massa, país após país, mês após mês e ano após ano. Homens que morreram no Inverno e homens que morreram no Verão. Homens mortos numa promiscuidade tornada tão familiar que chega a ser monótona. Homens mortos numa série tão monstruosamente alongada que quase chegamos a ter-lhes ódio  
Esboço de uma crónica de Ernie Pyle, popular correspondente de guerra, morto pelos japoneses meses antes do fim da guerra.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Resultados dos Passatempos 5, 6 e 7 Fevereiro


Os Vencedores do Passatempo 5, 6 e 7 foram os seguintes:



5º Passatempo Fevereiro
Ana Barbosa

6º Passatempo Fevereiro
Catarina Fonseca

7º Passatempo Fevereiro
Célia Inácio



 Parabéns às vencedoras e continuação de boas leituras.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cordeiro – O Evangelho Segundo Biff, o amigo de infância de Jesus Cristo – Christopher Moore




Eu: “Gosto sempre de ler livros que teçam criticas ou considerações sobre a Bíblia e/ou, os seus personagens”

Heterónimo: “Estás a falar do quê?”

Eu: “Acabei de ler um livro óptimo. Uma paródia com considerações sérias sobre a infância e juventude de Jesus Cristo”

Heterónimo: “Hum…, mas não é precisamente essa fase da vida de Jesus que é desconhecida?”

Eu: “Sim… quer dizer, para sermos rigorosos, temos de referir que praticamente toda a vida de Jesus Cristo é desconhecida. Os quatro Evangelhos oficiais, ou canónicos, apenas dois mencionam o nascimento de Jesus e outros dois relatam partes da vida dele no que se refere ao seu ministério. Há também um episódio isolado que refere Jesus com 12 anos, mas, fora isso, nickles, batatóides, um imenso vazio é a vida de Jesus.

Heterónimo: “ok, e então, o que Jesus fez durante todos esses anos? Não me vai dizer que esse livro dá a resposta?”

Eu: “Eh, eh! É um relato espirituoso, por vezes apatetado, da infância e da juventude de Jesus, ou Jesua. O autor, que diga-se, empreendeu um estudo profundo dos evangelhos e da História da época, traça o percurso de Jesua. Esse percurso é relatado por Levi bar Alphaeus, conhecido como Biff, e o texto é efectuado num tom hilariante.

Heterónimo: “Mas que expediente o autor utiliza para criar todo esse contexto?”

Eu: “Bem, todo começa quando o arcanjo Estevão entrega uma ordem do próprio Jesus ao anjo Raziel, no sentido de ressuscitar Biff, para que este escreva um novo Evangelho, precisamente o dele. É desta forma que Biff se vê novamente vivo dois mil anos depois.

Heterónimo: “Interessante, mas parece muita fantasia”

Eu: “Sim, alguma, mas é a forma encontrada para que se inicie a narração desses anos obscuros, anos de várias aventuras…”

Heterónimo: “E que aventuras são essas? Começa a ficar interessante!”

Eu: “Pois, são essas aventuras que nos vão surpreender. Nota, há muitos dados históricos que nos dizem a forma de viver e de estar naquela altura. Os romanos dominavam a zona e sabe-se que a repressão era elevada junto do povo dominado, os judeus. Ora bem, teria Jesus Cristo vivido debaixo dessa repressão? 

Heterónimo: “Hum… continua!”

Eu: “Antes dos 33 anos, exceptuando o episódio do nascimento e o tal quando ele tinha doze anos, não há registos da presença de alguém que se intitulava “filho de Deus”, “rei dos Judeus”, ou “qualquer-outra-coisa”. Se houvesse alguém que andasse a agitar as águas, como ele o faz aos 33 anos, decerto teria ficado para a Historia. Mas não há. Logo, é viável, e isso é uma tese que tem muitos defensores, que Jesus tivesse andado a viajar ou, pelo menos, estivesse estado ausente todos esses anos. Até porque há factos que fortalecem essa teoria, e um deles encontra-se nas enormes semelhanças entre os ensinamentos de Jesus e os ensinamentos budistas.

Heterónimo: “Muito interessante. Quer dizer que o autor chega à conclusão que Jesus pode ter andado por outras “paragens” bebendo ensinamentos que depois vem pregar para a sua terra?”

Eu: “Precisamente! Mas vai mais longe. É claro que também comete erros históricos que ele próprio admite no fim, mas, entre diversos factos, coloca Jesua e Biff a aprender Kung Fu e Judo, uma arte marcial que é criada porque Jesus não gosta de armas e que na sua etimologia significa: “o método do judeu” 

Heterónimo: (gargalhada)

Eu: “Hilariante, sem dúvida. Mas Biff não se escusa em caricaturar os ensinamentos que lhes são dados, pese embora vá admitindo que lhes são uteis”

Heterónimo: “Então é um livro que fala sério, brincando?”

Eu: “Mais ou menos! O livro consegue de facto ser sério e embora o autor admita o seu paganismo, nota-se um profundo respeito pela figura de Jesus e a sua obra. O que me quis parecer, foi que o autor quis preencher, com coerência, um vazio fornecendo-lhe, contudo, acontecimentos absurdos e fantásticos para mostrar que tudo é uma paródia, talvez mesmo para evitar ter problemas com a igreja, entendes o truque?”

Heterónimo: “Percebo! Vai dando bicadas mas sempre mantendo no ar a figura de “é a brincar pá, não levem a sério esta patetice”

Eu: “Sim, corretíssimo. Um livro hilariante que adorei ler!”