sábado, 27 de abril de 2013

As minhas leituras

têm andado a passo de caracol.

Tenho andado a arrastar-me pelos livros "O Inverno do Mundo" de Ken Follett e "Rebelde" de Bernard Cornwell.

Enquanto o primeiro até estou a gostar, pese embora algumas situações ridículas que o autor vai construindo, o segundo, para minha surpresa, está-me a ser penoso, pois, e já ultrapassada a página 200, revela-se um livro monótono sem aquele "toque" de realismo-brutalidade tão característico de Cornwell.

Por outro lado tenho andado muito ocupado com a actividade dos sabonetes, que me tem dado muito prazer e que me encanta diariamente, mostrando também que quando trabalhamos para nós, deixamos de ter tempo para algumas coisas e, no meu caso, tem sido a leitura a maior prejudicada.

São opções.

10 comentários:

Filipe de Arede Nunes disse...

Acabei há uns dias de ler o primeiro volume da trilogia O Século do Follett (A Queda dos Gigantes) e fiquei com a mesma sensação. Há cenas de um irrealismo atroz!

Marisa Luna disse...

Hello!
As minhas leituras tb andam a esse ritmo!
Bjs

NLivros disse...

Penso que é uma marca de Follett. Ele é um escritor comercial e dá-se ao luxo, porque pode, de criar situações sem se preocupar se a mesma é coerente ou não. O problema nem é só esse como, também, a forma como ele depois resolve essas situações. Chega a ser cómica.
Mas enfim, é um autor de puro entretenimento, pouco mais tiramos dos seus livros.

Unknown disse...

Quem se mete nos sabonetes e no Follet dá nisso :)
Estou curioso para ler a tua opinião. Quando publiquei o meu comentário ao primeiro livro (A Queda dos Gigantes) apontei uma série de coisas de que não gostei e levei com uma série de críticas em cima. Depois li este e pouco mais gostei...
O maior equivoco de Follett é querer fazer ficção e análise histórica ao mesmo tempo: quer ser um Tolstoi do século XXI e só consegue fazer umas saladas enormes. Mas vende que se farta, essa é que é a verdade...
Um abraço, Miguel!

NLivros disse...

Sim, é um facto. Não sei se a pretensão de Follett é de querer ser um Tolstoi. Se o pretende, então é louco, mas penso que esta obra é demasiadamente grandiosa para as qualidades dele.
Ele é pura e unicamente comercial. Sabe escrever como entretenimento e consegue de facto prender-nos à acção, mas é só e apenas isso.
Em relação às criticas daqueles que acham que Follett é o melhor escritor do planeta, enfim, não se pode esperar mais de quem nunca leu outras coisas sem ser literatura de cordel de Follett. É como a alegoria de Platão, têm aquela realidade como adquirida porque desconhecem outras como meio de comparação.
A ideia dele é apenhas ganhar a vida com o que escreve. Não lhe levo a mal, eu fazia o mesmo.
:)
Abraço!

Cristina Torrão disse...

Concordo com a vossa opinião de Follet. Li "Os Pilares da Terra", talvez um dos melhores livros dele, e fiquei com essa impressão: comercial, pouco profundo, soluções cozinhadas à pressa...

Quanto aos sabonetes, gosto de saber que encontraste uma atividade de que gostas. Se tiveres que adiar outras atividades, paciência! Só temos uma vida, é importante gozá-la o mais possível ;)

Unknown disse...

Gostei deste teu comentário :)

NLivros disse...

Olá Cristina.
Pois é verdade, faço sabonetes há alguns anos apenas por prazer, mas como me foram pedindo, dei por mim a criar e a vender. Daí até começar a fazer feiras de artesanato e a criar outros produtos de cosmética, foi um pulo.
Muito bom.

Cristina Torrão disse...

Desejo-te a melhor das sortes. Além de ser uma coisa que gostas de fazer, parece que tem dado para ganhar dinheiro. Parabéns! É de pessoas com iniciativa que Portugal precisa :)

Aproveito para enviar um beijinho ao Manuel :)

Pedro disse...

Suponho que essa é a realidade, por vezes temos deixar para trás certas coisas para dar lugar a outras.

E isso não é mau :) continuo a achar que não há más decisões, apenas diferentes caminhos.

Boa sorte com tudo!!!