sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Há casos que me fascinam!

Alguns pelo mistério que encerram, outros pelos factos que estão por detrás desses casos, as atitudes que levaram ao surgimento desses casos, aos motivos.

Um desses é o caso do Assassino do Aqueduto, um caso ocorrido em Lisboa na década de 30 do século XIX. Nessa altura várias pessoas foram assassinadas por um misterioso que, no escuro do Aqueduto das Águas Livres, se aproximava sorrateiramente por detrás e, depois as assaltar e para ninguém o denunciar, as atirava de cima do Aqueduto. Eram 65 metros em queda livre e, de manhã, aparecia o corpo estilhaçado no Vale de Alcântara, hoje zona da Av. Ceuta.



Muito se falou na época sobre esse desconhecido que, embora não oficialmente, fez mais de setenta vítimas.

A agitação causada na cidade foi tão grande, que as autoridades encerraram o Aqueduto o que obrigou o assassino a mudar de esquema, tendo sido finalmente apanhado por outros crimes e condenado à morte em 1841, pondo fim à sua enorme carreira criminosa. Para além dos crimes do Aqueduto, o que torna este caso mais relevante é o facto do criminoso, Diogo Alves, ter sido o último condenado à morte em Portugal e com o pormenor da sua cabeça ter sido conservada em formol na Faculdade de Medicina de Lisboa, onde se encontra até hoje.



Eis que agora surge uma obra que me cativou e que se predispõe a narrar, sobre a forma de romance histórico, este caso que aterrorizou Lisboa: “O Assassino do Aqueduto”, escrito por Anabela Natário, sob a chancela da Esfera dos Livros.


4 comentários:

Paula disse...

Acho que vou querer ler :)
Vais ler?

nuno chaves disse...

Temos histórias incríveis e ainda por cima reais.
Acolhi a notícia do lançamento deste romance. com muita satisfação.
Parece-me bastante interessante.
Obrigado pela Partilha.

NLivros disse...

Olá Paula.
Sim, já o tenho e vai ser uma das minhas próximas leituras.

Olá Nuno.
Conforme eu refiro, esta é uma as histórias que sempre me fascinou, por todo o enquadramento da época e pelo facto de ter sido o último a ser condenado à morte, há quase 200 anos.

Maria Manuel Magalhães disse...

Este livro é mesmo muito bom.

Boas leituras,
Maria Manuel