O blog NLivros, em colaboração com a Esfera dos Livros, tem para oferecer 2 exemplares do livro "D. Amélia" de Isabel Stilwell já disponível nas livrarias.
Título: D. Amélia
Autor: Isabel Stilwell
Colecção: Romance
Nr Pág.: +/- 672 + 32 extratextos
PVP /c Iva: 22 €
ISBN: 978-989-626-207-5
Sinopse:
Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam... D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.
Isabel stilwell autora referência de romances históricos que publicou os livros Filipa de Lencastre, obra que vai na 20ª edição com mais de 36.500 exemplares vendidos, e Catarina de Bragança, que vai na 13ª edição com 35.00 exemplares vendidos, edita agora D. Amélia. A rainha exilada que deixou o coração em Portugal.
Leia a carta que Isabel stilwell escreveu aos leitores e, fique a saber como foi conhecer esta mulher.
"Caro Leitor
Conheci Amélia na costa da Normandia. Enquanto percorria a praia de areia e seixos, banhada por um Atlântico azul escuro, de ondas altas e cheias de espuma, consegui vê-la chegar a França, com quase seis anos, os olhos cheios de curiosidade, o coração a bater a cem à hora. A filha mais velha dos condes de Paris regressava do exílio em Inglaterra, onde nascera.
Dali fui-lhe seguindo os passos, através de uma infância que os historiadores mais tradicionais tendem a esquecer, como se tanto daquilo que somos não fosse resultado da forma como aconteceram os nossos primeiros anos de vida, da forma como fomos ou não fomos amados, dos exemplos que recebemos. A princesa Amélia que chega a Portugal em Maio de 1886, com 20 anos, é já alguém com convicções profundas, valores marcantes, objectivos definidos. Quando eu «chego» com ela a Santa Apolónia, as rosinhas do Castelo d’ Eu entre as páginas dos meus cadernos de apontamentos, os painéis de vitrais de Chantilly reproduzidos a lápis num bloco de notas, a alegria das férias em Cannes nas fotografias a sépia que recolhi, as suas cartas e diários, tantas vezes relidas e sublinhadas, acredito que é pelos seus olhos que vejo o país que a acolhe, o noivo que a espera, os sogros que a recebem, o povo que grita vivas na rua.
E é com ela que continuo pelo Paço de Belém, pelo isolamento do Palácio da Pena, pelos corredores de Vila Viçosa, e é ao seu lado que vivo o nascimento dos príncipes, os seus medos, as suas desilusões, a dor da traição. E é também ao seu lado que admiro a determinação com que persegue os seus objectivos, a dor de perder um filho e a força de continuar a lutar pelo filho que está vivo e que vai ser rei.
Ao contrário do que aconteceu com Filipa, e mesmo com Catarina, no caso de Amélia, os seus papéis, os seus lugares, os seus objectos, as suas fotografias e até a sua roupa existem. Tudo pode ser lido, olhado, visitado, tocado. Aparentemente seria fácil chegar à rainha, mas não é. As divisões entre monárquicos, a implantação da República, e a complexidade do tempo em que viveu permitiram que a sua imagem fosse manipulada ao sabor de quem a pretendia usar para os seus próprios fins. Amélia foi rotulada de beata, perigosa liberal, santa, fria, leal, dominadora, lésbica até, tantos nomes quantas as cabeças que os pensaram. Era tempo de a olhar, sem preconceitos, e descobri-la. Foi isso que procurei fazer. Acredito que Amélia se reconheceria na "minha» Amélia".
Até breve,
Isabel Stilwell"
Para poderem ganhar um dos exemplares, basta responderem correctamente às seguintes três questões:
1) Onde nasceu D. Amélia?
2) Em que ano D. Amélia se tornou Rainha de Portugal?
3) Refira o título de um dos Romances Históricos de Isabel Stilwell.
REGRAS DE PARTICIPAÇÃO:
1) O passatempo decorre até às 23h59 do dia 16 de Abril.
2) As respostas deverão ser enviadas para o email: blog.nlivros@gmail.com, contendo nome, morada e contacto telefónico. Qualquer participação que não possua alguns destes dados, é automaticamente anulada.
3) Os vencedores serão sorteados aleatoriamente, sendo o anúncio dos vencedores efectuado por e-mail (para os vencedores) e publicado no blog.
4) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal.
Boa sorte!
Acho que é a primeira vez que não me sinto com vontade de experimentar um livro de Isabel Stilwell, mas sim de começar já a lê-lo!
ResponderEliminarPor isso mesmo, vou já participar ^_^ Mesmo que não tenha a sorte... Este livro reacendeu um bocadinho o meu apetite por livros (que anda baixo, infelizmente =/)
Grande Pedro!
ResponderEliminarFico satisfeito por participares e quem sabe até te poderá sair.
Em todo e sobre a tua frase "ste livro reacendeu um bocadinho o meu apetite por livros (que anda baixo, infelizmente =/)".
Não te chateies nem dês importância a isso. Eu já o referi em diversas ocasiões que ler tem de ser divertimento e prazer e nunca aborrecimento, enfado ou obrigação.
Eu também passo por alturas onde estou semanas sem quase pegar num livro, por vezes são alturas em que a vida nos obriga a outros interesses, preocupações, por vezes são os próprios livros que não têm grande interesse, enfim, são vários os factores que determinam esse nosso passageiro pouco interesse.
Este "D.Amélia", pelo que já pude ver na livraria, pois ainda não o tenho, é daqueles livros que são mais do que um mero Romance Histórico é, digamos, uma biografia romanceada sobre a última Rainha de Portugal.
Bom, um grande abraço e anima-te pah, a vida passa num instante e um instante é muito pouco para sonhar.