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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Novidades "Esfera dos Livros"



Título: Nobre Povo - Os Dias da República
Autor: Jaime Nogueira Pinto
Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 26 €
ISBN: 978-989-626-246-4
Páginas: 544 + 32 extratextos a cores
Formato: 16 x 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

Sinopse: Na manhã de 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, um movimento revolucionário derrubou a Monarquia e proclamou a República Democrática.

Em Nobre Povo – Os Anos da República, Jaime Nogueira Pinto faz a crónica de um dos tempos mais agitados, apaixonantes e trágicos da História de Portugal. Um tempo dominado por líderes fortes, polémicos e carismáticos, como o democrático Afonso Costa ou o popular Sidónio Pais, e por idealistas determinados, como Machado Santos ou Paiva Couceiro.

Um tempo de costumes pouco brandos, mas muito português, animado por uma luta política e ideológica de razões e convicções fortes, entre livres-pensadores e católicos, republicanos e monárquicos, moderados e radicais, e marcado por conspirações, «inventonas», pronunciamentos militares, golpes de Estado, revoltas e revoluções – com marinheiros nas ruas, militares na política, povo nas trincheiras, padres combatentes e civis armados.





Título: Reis que Amaram como Rainhas
Autor: Fernando Bruquetas de Castro
Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 26 €
ISBN: 978-989-626-242-6
Páginas: 360 + 16 extratextos
Formato: 16 x 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

Sinopse: Este livro revela-nos a história de imperadores, reis, políticos, membros da Igreja e das universidades que, ao longo dos séculos, viveram a sua sexualidade de forma livre, contudo presa a simulações e a jogos de poder. Através destas personagens da vida pública de todos os tempos, Fernando Bruquetas de castro conta-nos a história da homossexualidade, tantas vezes ocultada ou contada com muita timidez pela historiografia tradicional.

António Conti, filho de um mercado italiano, conquistou o coração de Afonso VI que gostava da presença de rapazolas, lacaios, escravos negros e mouros que foram deixando no leito real o aroma do exotismo. D. Pedro I ficou para a História como o amante viril de D. Inês de Castro, mas Fernão Lopes deixa clara na sua crónica a relação com o seu sensual escudeiro e a amizade com outros cavaleiros.

Da amizade entre Gilgamés e Enkidu, ao desespero de Aquiles por Pátroclo, do apaixonado Alexandre que enlouqueceu com a morte do seu amado Heféstion, ao general Júlio César, que procurava bonitos escravos em cada terra que conquistava, de Ricardo, Coração de Leão, que sucumbiu aos encantos de um trovador da corte, do delicado Maximiliano, imperador do México, que viveu uma dolce vita e cuja morte em frente a um pelotão de fuzilamento continua envolta em mistério, ao famoso duque de Windsor, que se deixou seduzir por Wallis Simpson e por um atraente milionário norte-americano.





Título: Sociedade Medieval Portugues - Aspectos da Vida Quotidiana
Autor: A.H. de Oliveira Marques
Colecção: História
P.V.P: 24 €
ISBN: 978-989-626-241-9
Páginas: 352 + 52 extratextos a cores
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro



Sinopse: «A Sociedade Medieval Portuguesa torna-se “uma Bíblia”. Ninguém discorreu sobre as funções e os ritmos de trabalho do homem medieval, sobre as suas condições de habitabilidade, higiene ou saúde, sobre as suas manifestações exteriores de vestuário e mesa, sobre os seus afectos e crenças, sobre os seus valores culturais ou distracções ou sobre os seus modos de encarar a morte, sem recorrer a essa obra fundamental. E nela sempre encontrou - o que é marca identitária do seu autor em toda a sua produção científica - uma clara e sistemática exposição de cada tema, apresentada com clareza e objectividade, suportada por um vocabulário técnico-científico miudamente explicitado, e fundamentada numa ampla e sistemática investigação de fontes, sempre abonadas e em pleno identificadas.»

Maria Helena da Cruz Coelho, «A Medievalidade na Obra de A. H. de Oliveira Marques», in Na Jubilação Universitária de

A. H. de Oliveira Marques, Coimbra, Minerva Coimbra, 2003.

A Esfera dos Livros apresenta A Sociedade Medieval Portuguesa um clássico da historiografia portuguesa, uma obra de referência que traça o retrato vivo da vida quotidiana entre os séculos XII e XV. Através destas páginas, amplamente ilustradas, ficamos a conhecer o que comiam e vestiam os homens e mulheres medievais, como eram as suas casas, os seus costumes, em que trabalhavam, as suas crenças e afectos.






Título: As Mulheres de D. Manuel I
Autor: María Pilar Queralt del Hierro
Colecção: Romance
P.V.P: 23 €
ISBN: 978-989-626-247-1
Páginas: 330
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

Sinopse: D. Manuel estava nervoso, aquela era a mulher que sempre amara. Que sempre desejara. Já a noiva sentia-se resignada, na verdade, depois de ter ficado viúva de D. Afonso, filho de D. João II e herdeiro do trono de Portugal, sonhara enveredar por uma vida religiosa, ao serviço de Deus e dos mais necessitados. Mas quis o destino que os seus pais a entregassem a D. Manuel I, primo do seu falecido sogro.
Isabel de Aragão tornava-se a primeira das damas do novo soberano de Portugal, mas o casamento durou pouco mais de um ano e, para grande tristeza de D. Manuel, a sua doce mulher esvaiu-se em sangue aquando do nascimento do seu primeiro filho, D. Miguel.
Era preciso arranjar uma nova mulher. D. Maria de Aragão, sua cunhada com quem casou em 1500. Mas mais uma vez o fim seria trágico. D. Manuel voltava a cair numa profunda tristeza ao ver a sua amante, fiel companheira e conselheira dar o último suspiro em 1517.
Não era justo passar pelo mesmo sofrimento. D. Manuel ameaçou abdicar em nome do seu filho D. João, retirar-se para um mosteiro, mas para surpresa de muitos, ao olhar para o retrato de D. Leonor de Aragão, prometida do seu filho e herdeiro D. João III, o soberano enamorou-se de novo.





Título: Grácia Nasi
Autor: Esther Mucznik
Colecção: História Biográfica
P.V.P: 23 €
ISBN: 978-989-626-244-0
Páginas: 208 + 16 extratextos
Formato: 16 X 23,5 / Cartonado
Data de lançamento: Setembro

Sinopse: Com uma fé inquebrantável e uma personalidade de ferro moldada pelas agruras da vida, Grácia Nasi não teve medo de desafiar homens, papas, reis e o seu próprio destino. Nasceu em 1510 em Portugal no seio de uma família expulsa de Espanha. Contudo não seria em Lisboa que encontraria a tranquilidade. Viúva aos 25 anos, herdeira de um império baseado no comércio da pimenta e especiarias e de uma incalculável riqueza cobiçada por todos, esta mulher revelou-se uma mulher de negócios excepcional, com o mesmo espírito pioneiro e empreendedor que caracterizava os sefarditas judeus/cristãos-novos.

Grácia Nasi percorre o mapa da Europa, passando por cidades como Antuérpia e Veneza, até chegar ao Império Otomano, onde finalmente pode praticar a sua fé às claras, sem recear qualquer perseguição. Aí dedica-se a ajudar os seus correligionários a escapar à Inquisição, apoia o estudo e o ensino religiosos, bem como a edição de traduções da Bíblia e estende a mão aos mais necessitados.


Nota: A Editora "A Esfera dos Livros" tem-se vindo a revelar uma das melhores editoras nacionais publicando obras de grande Qualidade que versam a temática "História" e "Romances Históricos".
Dentro de alguns dias publicarei aqui a minha opinião de duas das obras acima referidas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Perito (O) – Robert Finn


Considerado como uma variante do “Código Da Vinci” da “Regra dos Quatro”, este “O Perito”, policial que marca a estreia literária de Robert Finn, deixava antever ser um thriller digno dos acima mencionados, até mesmo transformar-se num thriller de culto.

Exagero!

Antes de mais, o que sobressaiu na sinopse, que confesso me despertou a curiosidade, foi a colagem ao best seller de Dan Brown e, na minha opinião, tal colagem não funcionou a seu favor, porquê?

Simplesmente porque criei expectativas altas. Porque o “Código Da Vinci” tem Qualidade Histórica e este “Perito” não tem nada que se aproveite.

Independentemente da sinopse, e isso é algo que podem ler em dezenas de blogs, a história, que até tem elementos interessantes, é mal explorada, caindo amiúdas vezes numa pasmaceira cheia de lugares comuns e, numa ingénua condução de todo o trama onde abundam clichés misturados com piadas sem piada numa amálgama de factos misteriosos mergulhados, imagine-se, até em elementos mágicos.

E quando tudo fazia crer que essa amálgama estava a chegar ao fim, eis que chega o canto do cisne, este é apenas o 1º volume de 3. Argh!

Em relação ao estilo e Finn, enfim, simplório, a sua escrita mais parece saída de um livro infantil, assente em situações já antes criadas por outros autores, em tentativas humorísticas nas habituais cenas eventualmente perigosas e até situações muito forçadas para explicar determinadas situações.

É uma obra muito frágil que só com muito esforço consegui acabar de ler, pese embora admita que possa agradar aos amantes do género ou a leitores pouco exigentes, este é um mau livro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Novidades "Editorial Bizâncio"


Título: O Médico de Córdova
Autor: Herbert Le Porrier
Colecção: Ilhas Encantadas, 5
ISBN: 978-972-53-0036-7
Págs.: 288
Preço: Euros 11,79 / 12,50
Género: Romance

Sinopse: Em Córdova, na Andaluzia, numa pequena praça do bairro da Judiaria, o turista ainda hoje pode ver o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade, na época em que ela atingira o seu apogeu. Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca mais igualado de civilização e de tolerância. Aos doze anos, o jovem Moisés Maimónides tornar-se-ia discípulo do grande pensador árabe Averróis, antes de se apaixonar pelo estudo da medicina. Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes. A partir dos treze anos experimentou uma longa errância em redor do litoral mediterrânico. Expulso da Palestina pelos Cruzados, acabou os seus dias no Cairo, como médico e amigo do sultão Saladino, e também enquanto médico dos pobres. Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente.

O Médico de Córdova é o romance da sua vida apaixonante.



Título: A Ética da Crença
Autor: W. K Clifford / William James / Alvin Plantinga / Desidério Murcho (org.)
ISBN: 978-972-53-0458-7
Págs.: 208
Preço: Euros 11,79 / 12,50
Género: Filosofia

Sinopse: Muitos descrentes pensam que há algo de errado em crer em Deus sem provas; muitos crentes pensam que não há nada de errado. Quem tem razão? Este é o problema central de uma área importante da filosofia da religião chamada «ética da crença». Este livro apresenta três textos sobre o tema: os clássicos de W. K. Clifford e de William James, que deram origem à discussão actual, e um texto de Alvin Plantinga, um dos mais importantes filósofos da religião. O quarto texto, do organizador, fornece os instrumentos necessários para que forme a sua própria opinião, assim como uma análise do conceito de fé. De máximo interesse para professores e para estudantes de Filosofia, e também de Religião, este livro é de leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em reflectir cuidadosamente sobre a crença religiosa.





Título: Feitos para a Bondade
Subtítulo: E a razão por que isto faz toda a diferença
Autor: Desmond Tutu e Mpho Tutu
Colecção: Vidas, 30
ISBN: 978-972-53-0459-4
Preço: Euros 11,79/ 12,50
Págs.: 208
Género: Autobiografia

«Apesar do imenso trauma e da crueldade de que foi vítima na África do Sul, o arcebispo Tutu transmite amor e felicidade. Este livro é uma espantosa dádiva ao mundo e ajudar-nos-á a todos a celebrar a nossa bondade e identidade.»

Sir Richard Branson, fundador e presidente do grupo Virgin.

Sinopse: Ao longo dos anos algumas questões têm sido colocadas ao arcebispo Desmond Tutu, laureado com o Nobel da Paz e veterano do movimento que pôs fim ao apartheid na África do Sul: «Como pode ter tanta esperança depois de presenciar tanta maldade?» «Como pode ter tanta certeza de que o bem afinal triunfará?» Este livro é a sua resposta. Hoje, mais do que em qualquer outro momento da História, o nosso mundo precisa desta mensagem: somos feitos para a bondade e cabe-nos cumprir este nosso destino. Podemos agora apreciar a espiritualidade de Desmond Tutu e ter uma compreensão mais ampla do homem por detrás de uma vida de bondade. Nesta tão íntima e pessoal partilha dos seus sentimentos, escrita com a sua filha, Mpho Tutu, Desmond Tutu prende os leitores com histórias da sua vida e com macabras recordações do seu trabalho nos mais obscuros lugares do mundo.

Título: O Olimpo dos Desventurados
Autor: Yasmina Khadra
Colecção: Montanha Mágica, 54
ISBN: 978-972-53-0460-0
Págs.: 224
Preço: Euros 11,79 / 12,50
Género: Romance

Sinopse: O Olimpo dos Desventurados é um descampado entalado entre uma lixeira pública e o mar, onde se decompõem ao sol deuses caídos. Ach, o Zarolho, que sabe melhor do que ninguém enaltecer os mendigos; Júnior, o Pataroco; Mama, a Fantasmagórica; o Paxá e a sua corte de bebedolas, e muitas outras personagens, tão obscuras como sedutoras. É uma terra de miragens e de grande solidão em que se engolem todas as vergonhas e se calam os mais horríveis segredos.

Nesta viagem filosófica, Yasmina Khadra propõe-nos uma escala pelo universo dos miseráveis; um universo feito de ternura e de burlesco, de sonhos inverosímeis e de possessões abusivas onde surgem, por vezes, interrogações pungentes sobre a Mentira e a Culpabilidade.

domingo, 5 de setembro de 2010

As Serviçais (The Help) – Kathryn Stockett


Maior sucesso de vendas em 2009 nos Estados Unidos, mais de 50 semanas no 1º e 2º lugar do New York Times e já com os direitos adquiridos pela Dreamworks para uma mega produção prevista para o verão de 2011, “The Help” é uma obra que versa essencialmente sobre a segregação racial no Estado do Mississípi durante os anos 60.

William Faulkner, que nasceu no Estado do Mississípi, disse que ali era o lugar “onde o passado nunca morre”, aludindo ao racismo que sempre foi uma bandeira da região. Note-se que é o único estado, ainda por mais decidido pelos próprios habitantes, que mantém um símbolo da luta separatista na sua bandeira o que, por si só, demonstra que é um estado que mantém uma atitude racista, não fosse também aí o berço dessa célebre e triste organização Ku-Klux-Klan.

1962, Jackson, Mississípi, a cidade vive dividida. Brancos para um lado, pretos para outro. Todas as famílias brancas têm uma criada negra que, para além de limpar e cozinhar, cria os filhos das senhoras brancas demasiadamente ocupadas em jogos de bridge, idas ao cabeleireiro, reuniões no clube e conversas fúteis.

Sabendo que é uma história fortemente baseada em factos verídicos, a autora lança aqui uma primeira crítica a uma sociedade fútil que se julga superior mas que não demonstra as características básicas do ser humano.

Neste contexto, tomamos conhecimento com Aibileen e Minny. Ambas negras e criadas, no entanto têm personalidades diferentes e é com essas personalidades que Skeeter, a jovem branca que havia sido criada por uma negra, irá encetar um trabalho importante e que irá colocar Jackson em pé de guerra e a questão racial como tema quente nos Estados Unidos.

Gostei muito deste livro!

Não posso dizer que toda a história que está por detrás do argumento me tenha surpreendido. Basicamente porque conheço um pouco o que esteve por detrás da Guerra da Secessão (1861-1865), assim como da segregação racial que ainda hoje existe, pese embora ninguém a refira, em todo o caso é sempre diferente quando o relato é de quem sofreu na pele em vez de meros historiadores que se limitam a apresentar factos.

Nas histórias de Aibileen, Minny, Constantine, Yule May ou Pascagoula, podemos ler a vida de milhares de mulheres negras que foram educadas para servir o branco. Sofriam em silêncio, muitas vítimas de maus tratos, humilhações e injustiças que atingiam, em muitos casos, os seus familiares.

Obviamente que nem todas as famílias brancas tratavam mal as suas criadas negras. No livro Hilly Holbrook representa esse lado mais negro, o lado maldoso, extremamente racista, porém muitas famílias brancas viam as suas criadas como sendo de família, tinham por elas um carinho muito especial, no entanto o que sobressai é que a relação criada-patroa nunca é colocada em causa, sobretudo essa segregação quer era vista como natural, pois atente-se às leis de Jim Crow que vigoraram de 1876 a 1965, leis essas que ditavam que em locais públicos as instalações fossem separadas entre brancos e pretos.

Referências a questões sociais há várias ao longo do livro. Para além das leis de Crow, Martin Luther King é aqui mencionado assim como o atentado bombista que em 15 de Setembro de 1963 vitimizou 4 crianças e feriu mais de 20 pessoas negras, claro. O livro de Harper Lee “Favor Não Matem a Cotovia“ e outros acontecimentos que marcaram os anos aqui tratados.

Um livro impregnado de História que de certo envergonhará não só parte dos Estados Unidos assim como quem ainda usa da intolerância e do preconceito. No entanto, mais importante, é o ser humano aprender com a História de forma a não repetir os erros do passado. Bem sei que é uma perfeita utopia e que o ser humano, como tem amiúdes vezes demonstrado, não consegue aprender com esse passado, porém que estes livros sejam lidos e divulgados como forma de demonstrar que o ser humano é apenas uma espécie, sejam brancos, amarelos, negros ou vermelhos.

Aquando da leitura desta obra não deixei de pensar em duas personalidades negras (afro-americanas) que fizeram e fazem furor em todo o mundo e que muito prezo: Muhammad Ali, conhecido pelas suas atitudes provocatórias e Oprah Winfrey, nascida em Kosciuski, Mississípi… que gozo devem ter e continuar a sentir por quem são.

Última referência para a tradução de Fernanda Serrano. Sendo um livro escrito por uma sulista sobre o seu estado, de certo é um livro, no original, cheio de expressões assim como referências a certos factos históricos. Pareceu-me sempre excelente. Muito cuidada e regular. Pena é a tradução respeitar o acordo ortográfico, mas isso é gosto pessoal.

sábado, 4 de setembro de 2010

Novidades "Europa-América"


Título: A Maldição do Anel II
Subtítulo: O Sono do Dragão
Autor: Édouard Brasey
Colecção: Contemporânea
Preço: 24.90€
Pp.: 300

«É o dragão mais perigoso e o mais assustador que a terra de Midgard conheceu. O seu olhar fulmina. A sua raiva empesta. O seu sangue queima... Se Siegfried permitir que eu o leve até junto dele, então, nessa altura, ele conhecerá o medo

O dragão Fafnir é um guardião zeloso do tesouro e do anel mágico dos Nibelungos, outrora conquistado pelo sangue derramado e cuja maldição vai em breve desencadear o crepúsculo dos deuses. Descendente do deus supremo Odin, criado entre os lobos e posteriormente iniciado pelo gigante Regin na magia xamanista das metamorfoses e na língua dos animais, Siegfried vai ter de enfrentar este terrível guardião, antes de encontrar Brunilde, a valquíria adormecida no rochedo rodeado por chamas. Mas o anel maldito ainda vai contrariar muitos destinos...
Anéis mágicos e espadas invencíveis, valquírias e dragões, gigantes e anões, deuses e heróis movidos por paixões ardentes... Na linha de O Anel de Nibelungo, de Richard Wagner, de O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, e das ancestrais lendas e mitologias nórdicas, A Maldição do Anel é uma saga enriquecida pelo sopro épico e heróico, um romance cheio de aventuras e de
paixões, mas também de poesia e de encantamento.
Édouard Brasey, romancista, é um eminente estudioso de contos e de lendas nórdicos, bem como dos mundos imaginários das fadas e de fantasia, aos quais ele dedicou mais de quarenta obras. Os seus últimos títulos tiveram um enorme sucesso junto do público, sobretudo La Petite Encyclopédie du Merveilleux, que arrecadou vários prémios em 2006. Com esta tetralogia, e segundo a conceituada SF Magazine, Brasey atinge «o mais alto nível do fantástico francês».




Título: Eu Sou Super!
Subtítulo: Gosta de Ti… por Dentro e Por Fora
Autora: Anita Naik
Colecção: Arte de Viver
Preço: 16.90€
Pp.: 192

Em Eu Sou Super, a experiente conselheira Anita Naik brinda as jovens mulheres com um guia honesto, realista e confiante, que irá ajudar-te a vencer os desafios da adolescência.
Anita explica que a baixa auto-estima e a má imagem que tens do corpo é algo com o qual todas nós nos deparamos — incluindo as raparigas mais populares! —, independentemente do comportamento que temos diante dos outros, e, além do mais, mostra-te como é fácil gostares ti própria - tal como és!
Ao falar de temas como a beleza, a pressão constante daqueles que nos rodeiam, a confiança, a auto-estima, a imagem que temos do nosso corpo, a puberdade e emoções, Anita ajuda-te a compreender:

- a razão pela qual, por vezes, não te sentes bem contigo própria;
- que é natural que te sintas cansada e insegura em relação a tudo, desde a tua imagem, passando pela sua personalidade e terminando no seu corpo.

Em Eu Sou Super vais encontrar muitas dicas que te vão ensinar a ter uma atitude mais confiante em relação ao teu corpo, bem como informações importantes e conselhos práticos que te irão ajudar a enfrentar tudo o que te deixa insegura, fazendo assim com que se sintas Super — dentro e por fora!
Anita Naik é jornalista, escritora, editora do site Dove Campaign for Real Beauty, no qual responde às mais variadas questões com as quais as jovens mulheres se deparam. Tem editados vários livros, dos quais Publicações Europa-América já editou O Livro Verde das Raparigas Preguiçosas e Guia dos Homens para Raparigas Preguiçosas.

Título: A Pesca no Mar, na Costa e ao Largo
Autores: Nelson Cazeils, Jean-Paul Doron
Colecção: Grouse & Trout
Preço: 18.50€
Pp.: 232

Ao longo da nossa costa, a pesca no mar atrai cada vez mais pescadores. Este interesse pode ser explicado quer pelo gosto em relação a tudo o que diz respeito ao mar, símbolo de liberdade, quer pelo facto de a pesca constituir um desporto e um passatempo que permitem a uma pessoa alhear-se da sua vida cada vez mais inconstante e cheia de stress.
Seja a pesca na costa (pontão, molhes, zonas rochosas, praia..) ou ao largo, seja de corrico, à deriva, ao aceno, ao toque, de fundo ou à bóia, graças a esta obra, o leitor ficará a conhecer as montagens mais eficazes para pescar o atum, o badejo, a boga, o carapau, a cavala, a choupa, o congro, a faneca, a juliana, a lula, a pata-roxa, o peixe-agulha, o peixe-rei, a raia, o robalo, a salema, o sargo, a solha, a tainha, a tintureira, etc.
A temática aqui apresentada é fruto de mais de trinta anos de prática, bem como de conselhos de especialistas e comerciantes, razão pela qual se destina quer ao pescador amador, que está a descobrir o mar e a actividade da pesca, quer ao pescador experiente, que está sempre à procura de aprofundar os seus conhecimentos.