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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Perito (O) – Robert Finn


Considerado como uma variante do “Código Da Vinci” da “Regra dos Quatro”, este “O Perito”, policial que marca a estreia literária de Robert Finn, deixava antever ser um thriller digno dos acima mencionados, até mesmo transformar-se num thriller de culto.

Exagero!

Antes de mais, o que sobressaiu na sinopse, que confesso me despertou a curiosidade, foi a colagem ao best seller de Dan Brown e, na minha opinião, tal colagem não funcionou a seu favor, porquê?

Simplesmente porque criei expectativas altas. Porque o “Código Da Vinci” tem Qualidade Histórica e este “Perito” não tem nada que se aproveite.

Independentemente da sinopse, e isso é algo que podem ler em dezenas de blogs, a história, que até tem elementos interessantes, é mal explorada, caindo amiúdas vezes numa pasmaceira cheia de lugares comuns e, numa ingénua condução de todo o trama onde abundam clichés misturados com piadas sem piada numa amálgama de factos misteriosos mergulhados, imagine-se, até em elementos mágicos.

E quando tudo fazia crer que essa amálgama estava a chegar ao fim, eis que chega o canto do cisne, este é apenas o 1º volume de 3. Argh!

Em relação ao estilo e Finn, enfim, simplório, a sua escrita mais parece saída de um livro infantil, assente em situações já antes criadas por outros autores, em tentativas humorísticas nas habituais cenas eventualmente perigosas e até situações muito forçadas para explicar determinadas situações.

É uma obra muito frágil que só com muito esforço consegui acabar de ler, pese embora admita que possa agradar aos amantes do género ou a leitores pouco exigentes, este é um mau livro.

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