Não foram muitos os livros deste tema que li até à
data, talvez porque é um género que não está associado à boa literatura.
Em todo o caso é raro o filme baseado
nos romances de Stephen King que não gosto. Penso que é por isso que nunca fui
um leitor dos seus livros, pois se vejo o filme acabo por perder um pouco o
interesse em ler o livro, no entanto e desta vez enveredei pela leitura desta
pequena obra e em boa altura o fiz.
Não se trata contudo de um
romance, digamos, típico de King. Aqui o sobrenatural está praticamente
ausente, no entanto o autor é exímio na construção de uma áurea de mistério que
nos envolve do princípio ao fim, tendo apenas no seu epilogo uma explicação do conteúdo
e porquê dessa áurea.
A narrativa é sobre uma menina de
nove anos que se perde numa floresta de Nova Inglaterra. Tendo apenas uma
mochila com alguma comida e um walkman que vai usando para ouvir rádio, Trisha
começa a criar uma ilusão que a leva a imaginar que algo a está a seguir e é
essa “coisa” que dá dinâmica à narrativa.
Gostei especialmente do ritmo e da
forma suprema como King consegue criar essa áurea, dando-nos constantemente a
sensação que é “agora” que vai acontecer algo que…
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