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domingo, 7 de agosto de 2016

Viúva (A) – Fiona Barton



Há muito tempo que deixei de adquirir ou ler livros apenas pela campanha de marketing, pois foram tantas as desilusões que desisti de o fazer. Actualmente são poucos os livros que compro, pois costumo frequentar a biblioteca da cidade onde resido e também porque tenho dezenas de livros que nunca li e que de facto pretendo ler.

Posto isto caí na esparrela de comprar este livro por causa da publicidade que vi dele, no entanto, confesso, que a premissa me agradou, pois a autora, jornalista, alegadamente analisou vários casos que estão por detrás do trama e propunha-se a efectuar uma análise, romanceada claro, à companheira de um pedófilo, questionando se a mesma sabia dessas taras e se sabia, “assobiava” para o lado. Até a Oprah classificou este livro como “uma história incrível… com um hipnotizante narrador nada confiável…”.

Enfim!

Pura decepção!

Admito que a expectativa era muita e foi com muito interesse que iniciei o romance, interesse esse que foi esmorecendo ao longo do mesmo, até se tornar numa leitura madorrenta e lenta devido ao fim dessa expectativa que redundou em decepção.

O livro destaca de facto a convivência entre o casal. Ou seja, por um lado temos o criminoso que rapta uma menina e a pergunta que se coloca durante todo o é livro é: saberia a esposa desta do crime do marido? Saberia ela que o marido era um pedófilo e mesmo assim finge que nada se passa? Nesse aspecto confesso que o livro é interessante, no entanto e como thriller deixa muito a desejar, pelo menos ficou muito aquém das minhas expectativas e eu que nem sou um amante deste género, já tenho lido livros muito melhores.

De resto e sempre com capítulos muito curtos, que de facto tornam a obra de fácil e acessível leitura, a autora constrói um trama em que uma menina desaparece enquanto brincava diante da sua casa. A polícia, de acordo com as testemunhas dos vizinhos, acaba por identificar alguns suspeitos, sendo que um deles é apontado como o culpado. No entanto e em tribunal as provas contra o mesmo não existem e essa pessoa acaba por ser ilibado. No meio disto temos a esposa que acaba por dar uma entrevista a um jornal onde admite a culpabilidade do marido…

Agora, o livro ficou aquém das minhas expectativas porquê?

Primeiro porque a escrita é muito leve, um livro escrito para ser lido nas férias e em pouco tempo. Depois porque a investigação policial mal feita, cheia de clichés e erros nada condizentes com a suposta experiência do principal investigador. No fim redunda em nada, ou seja, finda quase como termina e, confesso, que cheguei a esperar uma reviravolta mas que nunca se dá.

2 comentários:

  1. Olá,
    Também ficou muito à quem do que estava à espera.
    Boas leituras.

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  2. Olá Carla!
    Eu há muito que me deixei de comprar livros só pela publicidade, no entanto confesso que gostei da premissa deste.
    Mas enfim, há quem tenha gostado!
    Boas leituras.

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