A História tradicional, aquela que nos ensinam na escola, refere que em 1492 um genovês chamado Cristóvão Colombo, ao serviço dos reis católicos de Castela, descobriu o continente da América, colocando assim o seu nome na diminuta galeria de personagens históricas conhecidas a nível mundial.
Mas será que a história que os livros ensinam é a real?
Quem foi Cristóvão Colombo? Como se iniciou o processo da descoberta da América? Numa época onde a maior potência da navegação, aquela que possuía os grandes segredos era Portugal, é exequível pensar que um genovês, ainda por cima tecelão, teve a capacidade de capitanear toda uma expedição aos serviços dos reis de Castela, convencendo-os de algo que, aos olhos do mundo, ainda não estava provado?
É comummente aceite que a História está em constante redescoberta à medida que novos vestígios são descobertos e à medida que o avanço científico vai dando lugar a novas teorias e mesmo certezas.
Repara-se que só nesta década se descobriu que grande parte dos dinossáurios tinha a pele revestida por penas e que, grande parte deles, são antepassados das aves e não dos répteis como sempre se disse.
Assim é natural que investigações profundas sobre qualquer matéria dêem lugar a novas e sensacionais descobertas que, para além de juntarem novas peças ao que se sabe tem por vezes a capacidade de reescrever a própria realidade histórica.
E foi precisamente isso que se fez em meados do séc. XX: alguém começou a investigar Cristóvão Colombo, dando então conta de várias incongruências da história aceite como verdadeira.
Ou seja, a questão sobre quem foi Cristóvão Colombo não nasceu com este livro. Antes dele outros historiadores já debateram esse mistério e há inclusivamente vários livros acerca da questão onde sobressai a obra de Mascarenhas Barreto. No entanto poucos foram aqueles que investigaram sobre ele. Quem foi, onde nasceu, como viveu e como se desenrolou a aproximação aos reis de Castela e com que motivação.
Este livro, fruto de 15 anos de exaustivas pesquisas, tenta levantar o véu de mistério que persiste sobre a personagem, ao mesmo tempo que desmente, com provas documentais, o imenso embuste que foi criado e que, até à data, é História oficial.
Ninguém sabe quem foi Cristóvão Colombo, onde nasceu e quais os seus antepassados, mas há factos que desmentem muito do que se escreveu acerca dele.
O que se sabe é fruto de documentos do seu filho, dos reis de Castela e Portugal e de alguns apontamentos e cartas escritas pelo próprio. Esses dados suportam suposições lógicas. Uma vida que é uma espécie de teia onde se consegue desenlear algumas pontas.
A História oficial ensina-nos que Cristóvão Colombo ou Cristoforo Colombo, nasce em Génova sensivelmente em 1449. Filho de tecelões de lã e ele próprio tecelão, Colombo era analfabeto e, sem se saber porquê, resolve, já com 26 anos (+/-), ser marinheiro sendo que e após nadar oito milhas a partir de um embarcação naufragada, dá à costa portuguesa em 1476. Mesmo sendo um pobre marinheiro analfabeto, dois anos depois (pelos vistos não regressou a Génova antes tendo ficado inexplicavelmente por Portugal), surpreendentemente, casa com D. Filipa Moniz Perestrelo, membro da Ordem de Santiago e filha primogénita de uma das famílias nobres do reino. Ou seja, um pobre plebeu analfabeto e estrangeiro desposa a primogénita de uma família da nobreza e ainda por cima com a autorização do rei de Portugal D. João II, pois o rei como Grão Mestre da Ordem de Santiago teria de dar autorização para que um membro da ordem se casasse.
Para além de todo este absurdo, outras questões se levantam como se poderá constatar no livro.
No entanto a História conta-nos que este tecelão marinheiro depressa chega à presença do rei D. João II onde lhe apresenta o projecto de navegar até à Índia por Oeste, projecto esse que o rei rejeita peremptoriamente. Zangado, Colombo fixa-se em Espanha com a ideia de “vender” o mesmo projecto aos reis católicos e, mesmo vendo a mesma ser rejeitada durante 7 anos (curioso que agora já não se zanga), lá acaba por convencer os reis do empreendimento.
Obviamente que até aqui há imensas questões que colocam em causa toda esta história. Naquela época era impossível acontecer muitos dos factos até aqui referidos, mas e mesmo assim há factos que levantam outras pertinentes questões:
Em apenas 9 anos (1476-1485), o Cristóvão Colombo da História, plebeu, naufraga em Portugal e, mesmo analfabeto e não percebendo nada de navegação, consegue casar com uma dama nobre, aprender latim, português, castelhano, cosmografia, geografia, álgebra, navegação, a bíblia quase toda de cor, algum hebraico e grego, assim como um alfabeto secreto que ainda hoje é desconhecido, para além de se ter esquecido do seu genovês.
É obra!!!
Mas alguém acredita nisso?
É possível alguém acreditar que o homem que chegou efectivamente à América em 1492 nasceu em Génova e que era tecelão?
Mas estes factos são apenas aqueles que provam que Colon (nunca foi Colombo) não foi de certeza genovês. Não era nenhum mentecapto, sendo sim um homem instruído, nascido no seio de uma família da nobreza, de relações particulares com a casa real portuguesa, movimentando-se com total à vontade na corte castelhana.
Este livro surpreendeu-me pelas provas documentais apresentadas.
De uma forma honesta e muito rigorosa, estes investigadores trazem a lume documentos até hoje desconhecidos e esquecidos. Não descuram pormenores e são precisamente esses pormenores que levantam o véu deste imenso mistério que está profundamente interligado com a situação geopolítica da Ibéria dos sécs. XIV e XV.
Um livro que nos dá uma perspectiva completamente diferente daquilo que nos é contado nas escolas. Cheio de provas e pistas, ficamos com algumas certezas mas muitas dúvidas. A investigação é profunda e abarca praticamente toda a vida de Cólon, no entanto cabe a cada leitor analisar os documentos mostrados e daí tirar conclusões.
Pessoalmente não me interessa saber se Cólon era português ou não. O que me interessa é saber a verdade e o que esteve por detrás da descoberta da América. É aí que a investigação mais dificuldades encontra e é esse, para mim, o grande mistério.
Mas será que a história que os livros ensinam é a real?
Quem foi Cristóvão Colombo? Como se iniciou o processo da descoberta da América? Numa época onde a maior potência da navegação, aquela que possuía os grandes segredos era Portugal, é exequível pensar que um genovês, ainda por cima tecelão, teve a capacidade de capitanear toda uma expedição aos serviços dos reis de Castela, convencendo-os de algo que, aos olhos do mundo, ainda não estava provado?
É comummente aceite que a História está em constante redescoberta à medida que novos vestígios são descobertos e à medida que o avanço científico vai dando lugar a novas teorias e mesmo certezas.
Repara-se que só nesta década se descobriu que grande parte dos dinossáurios tinha a pele revestida por penas e que, grande parte deles, são antepassados das aves e não dos répteis como sempre se disse.
Assim é natural que investigações profundas sobre qualquer matéria dêem lugar a novas e sensacionais descobertas que, para além de juntarem novas peças ao que se sabe tem por vezes a capacidade de reescrever a própria realidade histórica.
E foi precisamente isso que se fez em meados do séc. XX: alguém começou a investigar Cristóvão Colombo, dando então conta de várias incongruências da história aceite como verdadeira.
Ou seja, a questão sobre quem foi Cristóvão Colombo não nasceu com este livro. Antes dele outros historiadores já debateram esse mistério e há inclusivamente vários livros acerca da questão onde sobressai a obra de Mascarenhas Barreto. No entanto poucos foram aqueles que investigaram sobre ele. Quem foi, onde nasceu, como viveu e como se desenrolou a aproximação aos reis de Castela e com que motivação.
Este livro, fruto de 15 anos de exaustivas pesquisas, tenta levantar o véu de mistério que persiste sobre a personagem, ao mesmo tempo que desmente, com provas documentais, o imenso embuste que foi criado e que, até à data, é História oficial.
Ninguém sabe quem foi Cristóvão Colombo, onde nasceu e quais os seus antepassados, mas há factos que desmentem muito do que se escreveu acerca dele.
O que se sabe é fruto de documentos do seu filho, dos reis de Castela e Portugal e de alguns apontamentos e cartas escritas pelo próprio. Esses dados suportam suposições lógicas. Uma vida que é uma espécie de teia onde se consegue desenlear algumas pontas.
A História oficial ensina-nos que Cristóvão Colombo ou Cristoforo Colombo, nasce em Génova sensivelmente em 1449. Filho de tecelões de lã e ele próprio tecelão, Colombo era analfabeto e, sem se saber porquê, resolve, já com 26 anos (+/-), ser marinheiro sendo que e após nadar oito milhas a partir de um embarcação naufragada, dá à costa portuguesa em 1476. Mesmo sendo um pobre marinheiro analfabeto, dois anos depois (pelos vistos não regressou a Génova antes tendo ficado inexplicavelmente por Portugal), surpreendentemente, casa com D. Filipa Moniz Perestrelo, membro da Ordem de Santiago e filha primogénita de uma das famílias nobres do reino. Ou seja, um pobre plebeu analfabeto e estrangeiro desposa a primogénita de uma família da nobreza e ainda por cima com a autorização do rei de Portugal D. João II, pois o rei como Grão Mestre da Ordem de Santiago teria de dar autorização para que um membro da ordem se casasse.
Para além de todo este absurdo, outras questões se levantam como se poderá constatar no livro.
No entanto a História conta-nos que este tecelão marinheiro depressa chega à presença do rei D. João II onde lhe apresenta o projecto de navegar até à Índia por Oeste, projecto esse que o rei rejeita peremptoriamente. Zangado, Colombo fixa-se em Espanha com a ideia de “vender” o mesmo projecto aos reis católicos e, mesmo vendo a mesma ser rejeitada durante 7 anos (curioso que agora já não se zanga), lá acaba por convencer os reis do empreendimento.
Obviamente que até aqui há imensas questões que colocam em causa toda esta história. Naquela época era impossível acontecer muitos dos factos até aqui referidos, mas e mesmo assim há factos que levantam outras pertinentes questões:
Em apenas 9 anos (1476-1485), o Cristóvão Colombo da História, plebeu, naufraga em Portugal e, mesmo analfabeto e não percebendo nada de navegação, consegue casar com uma dama nobre, aprender latim, português, castelhano, cosmografia, geografia, álgebra, navegação, a bíblia quase toda de cor, algum hebraico e grego, assim como um alfabeto secreto que ainda hoje é desconhecido, para além de se ter esquecido do seu genovês.
É obra!!!
Mas alguém acredita nisso?
É possível alguém acreditar que o homem que chegou efectivamente à América em 1492 nasceu em Génova e que era tecelão?
Mas estes factos são apenas aqueles que provam que Colon (nunca foi Colombo) não foi de certeza genovês. Não era nenhum mentecapto, sendo sim um homem instruído, nascido no seio de uma família da nobreza, de relações particulares com a casa real portuguesa, movimentando-se com total à vontade na corte castelhana.
Este livro surpreendeu-me pelas provas documentais apresentadas.
De uma forma honesta e muito rigorosa, estes investigadores trazem a lume documentos até hoje desconhecidos e esquecidos. Não descuram pormenores e são precisamente esses pormenores que levantam o véu deste imenso mistério que está profundamente interligado com a situação geopolítica da Ibéria dos sécs. XIV e XV.
Um livro que nos dá uma perspectiva completamente diferente daquilo que nos é contado nas escolas. Cheio de provas e pistas, ficamos com algumas certezas mas muitas dúvidas. A investigação é profunda e abarca praticamente toda a vida de Cólon, no entanto cabe a cada leitor analisar os documentos mostrados e daí tirar conclusões.
Pessoalmente não me interessa saber se Cólon era português ou não. O que me interessa é saber a verdade e o que esteve por detrás da descoberta da América. É aí que a investigação mais dificuldades encontra e é esse, para mim, o grande mistério.
O que sobressai também é os factos absurdos que levaram a ter Colon como genovês. Não entendo como é que os historiadores aceitaram a história e como é que continuam a aceitar. Uma coisa é afirmarmos desconhecer se Colon foi português ou não, outra, completamente distinta, é afirmar que Colon nasceu em génova e que era tecelão e analfabeto.
Conforme refere o Livros dos Conselhos: "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."
Blog sobre o assunto:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
Olá Iceman :)
ResponderEliminarEm primeiro lugar, parabéns por esta crítica fantástica. Sinto que fiquei mais instruída só de ler o que escreveste.
Quanto ao livro em questão, confesso que não tinha conhecimento do mesmo mas fiquei sinceramente interessada. Apesar de eu preferir ficção, este é um tema que me atrai e portanto é possível que dê uma oportunidade à obra. Boa sugestão :D
Olá Sofia!
ResponderEliminarEu fiquei interessado nessta questão aquando da leitura do Codex 632 do José Rodrigues dos Santos onde ele, na obra, defende esta tese.
Va daí e após findar o livro, iniciei uma pequena pesquisa sobre o tema e concluí que há vários historiadores e investigadores, estrangeiros incluidos, que defendem que Colon não foi de certeza o tal tecelão genovês.
A grande questão é quem foi de facto Colon e o que esteve por detrás da descoberta ou pseudo-descoberta da América, pois até isso já está provado que não aconteceu, pois desde o ano 1000 que há provas de outras viagens de povos europeus.
Este livro comprei-o na Feira do Livro de Lisboa 2007 e está assinado pelo autor estando na altura uns 10 min. à conversa com ele. Logo ali ele colocava-me uma série de informações que desmentiam a tese oficial e falava-me também noutras provas forenses que estariam a surgir.
No entanto isto vale o que vale.
Pessoalmente a mim interessa-me saber a verdade. Não quero saber se Colon foi português ou não, o que pretendia saber era o que esteve por detrás do empreendimento "vendido" aos castelhanos e se o mesmo foi patrocinado pelo rei D. João II. Isso a ser verdade seria uma bomba na História mundial, pois colocaria em causa quase tudo o que se diz acerca dos descobrimentos.
Sendo assim em primeiro lugar vou pegar no Códex 632 que tenho aqui na estante mas ainda não li. De José Rodrigues dos Santos apenas conheço A Filha do Capitão que li há pouco tempo e adorei.
ResponderEliminarAssim posso iniciar-me no tema e depois quem sabe aprofundar estas questões ;)
Já agora, qual é a editora deste livro?
Adorei a lição de História!!!
ResponderEliminarDepois de ler "O Codex 632" fiquei muito mais dentro do assunto, pelo que já estava com um pé à frente.
Gostei da opinião elaborada. Fiquei muitíssimo interessado, se vir o livro numa Feira sem dúvida compro!
Já agora Iceman, depois de ter visto o teu comentário no blog da Sofia, acerca da trilogia Mundos Paralelos, deixa-me que te diga que eu adorei os livros, mas o filme "A Bússola Dourada" não faz qualquer jus à história. Aliás, é mesmo uma porcaria =P
ResponderEliminarPortanto, se alguma vez sentires curiosidade (mesmo considerando fantasia), não ligues ao péssimo filme ;)
Viva Pedro.
ResponderEliminarSeguiste o mesmo rumo que eu: depois de ler o Codex acabei por ganhar uma imensa curiosidade acerca do tema o que me levou a investigar e a descobrir este livro.
Este livro é um livro denso mas que se lê muito bem, sobretudo para quem estiver de facto interessado no assunto.
Pessoalmente é um tema que me fascina.
Acerca do filme "A Bússula Dourada" que é baseado na trilogia Mundos Paralelos... enfim, não me querendo repetir, mas aluguei o filme para ver com a família e... até a minha filha de 8 anos com pouco mais de 1 hora de filme já pedia para desligarmos o dvd tal o pouco interesse.
Mas registo o que referes, pelo menos significa que os livros têm mais qualidade do que o filme, algo que, diga-se, também desconfiava.
Um abraço
Manuel Rosa prova-nos, sem margem para qualquer dúvida, que a história era totalmente inverosímil... há agora um novo livro deste autor «COLOMBO PORTUGUÊS-NOVAS REVELAÇÔES» http://jborgesalmeida.wordpress.com/2011/01/12/colombo-portugues/
ResponderEliminarjá traduzido e publicado em Espanha como «COLÓN: LA HISTORIA NUNCA CONTADA»