Considerado como uma obra prima da literatura universal, esta obra, escrita por Lweis Carroll, pseudónimo do diácono da igreja angelicana, Charles Lutwidge Dodgson, é um aglomerado imenso de jogos de palavras e linguagem inventiva que recriam um mundo fantasioso e absurdo, situações e aspectos da época vitoriana difíceis hoje em dia de entender e analisar em toda a sua plenitude, pois os significados, as metáforas e analogias são aparentemente tantas que tornam esta obra complicada de ser analisada.
Sabe-se que Carroll quando escreveu “Alice no País das Maravilhas”, o fez com a intenção de ser uma obra de facto dirigida às crianças e em homenagem a Alice Liddell, filha de um amigo. Curioso constatar ser Carroll um muito provável pedófilo, pois sabe-se que adorava fotografar crianças, além de as desenhar nuas cm o consentimento dos pais. É um comportamento bizarro, assim como bizarro é o mundo criado por ele em homenagens a Alice Liddell.
Alice vê passar por si um coelho branco a falar. Segue-o, acabando por entrar numa toca onde cai no vazio, surgindo então numa sala. Começa aí a aventura de Alice no País das Maravilhas onde, para além de várias situações absurdas, conhece personagens bizarras e estranhas.
É claro que Lewis pretendeu criar uma gigantesca metáfora ao mundo dos adultos. Ao mesmo tempo são várias as analogias à infância e sobretudo à fase da adolescência. Por outro lado é claro também a similaridade que existe em algumas personagens com figuras públicas da época vitoriana.
É uma obra com uma forte simbologia. Grande parte dessa simbologia escapou-me claramente, pois é perceptível que o absurdo das situações e das personagens tem algum significado mas, honestamente, desconheço.
Era uma obra que tinha curiosidade em ler, mas que admito, não gostei dada a pouca coerência e irracionalidade que a invadem. Não lhe retiro minimamente o mérito e a importância que teve e tem na literatura, mas enfim, não retirei prazer na leitura nem me ensinou nada de especial.
Sabe-se que Carroll quando escreveu “Alice no País das Maravilhas”, o fez com a intenção de ser uma obra de facto dirigida às crianças e em homenagem a Alice Liddell, filha de um amigo. Curioso constatar ser Carroll um muito provável pedófilo, pois sabe-se que adorava fotografar crianças, além de as desenhar nuas cm o consentimento dos pais. É um comportamento bizarro, assim como bizarro é o mundo criado por ele em homenagens a Alice Liddell.
Alice vê passar por si um coelho branco a falar. Segue-o, acabando por entrar numa toca onde cai no vazio, surgindo então numa sala. Começa aí a aventura de Alice no País das Maravilhas onde, para além de várias situações absurdas, conhece personagens bizarras e estranhas.
É claro que Lewis pretendeu criar uma gigantesca metáfora ao mundo dos adultos. Ao mesmo tempo são várias as analogias à infância e sobretudo à fase da adolescência. Por outro lado é claro também a similaridade que existe em algumas personagens com figuras públicas da época vitoriana.
É uma obra com uma forte simbologia. Grande parte dessa simbologia escapou-me claramente, pois é perceptível que o absurdo das situações e das personagens tem algum significado mas, honestamente, desconheço.
Era uma obra que tinha curiosidade em ler, mas que admito, não gostei dada a pouca coerência e irracionalidade que a invadem. Não lhe retiro minimamente o mérito e a importância que teve e tem na literatura, mas enfim, não retirei prazer na leitura nem me ensinou nada de especial.
Olá Iceman ;)
ResponderEliminarJá tenho este livro para ler na estante há muito tempo e confesso que tenho algumas expectativas quanto à sua leitura. Sempre me senti fascinada pelo mundo fantástico com que Alice sonha.
Fiquei surpresa com a tua opinião pois esperava algo melhor do livro mas compreendo o teu ponto de vista. Depois de ler a tua útil crítica fiquei com maior curiosidade em ler. Quando o fizer será com mais ponderação certamente :D
Li este livro e "Do Outro Lado do Espelho".
ResponderEliminarOutrora escrevi uma opinião, num blog que já apaguei... =/
Eu gostei. Achei muito interessante, é daqueles livros que dá para analisar, detalhe a detalhe. Adoro esses livros de simbologia, metáforas, etc.
Compreendo que não tenhas apreciado, quem não compreende alguma simbologia com certeza acaba por não gostar.
No entanto... Será que a tua leitura se debruçou demasiado no "bizarro"? Será que, para um leitor como tu, seria melhor ver o livro por outro lado, por uma perspectiva que deixe de lado o óbvio e bizarro? Não sei, estou apenas a divagar...
Eu gostei, achei suficientemente interessante!
Olá Sofia.
ResponderEliminarEu confesso que o mundo de Alice nunca me fascinou. Recordo-me de ter ido ver o filme da Disney ao cinema e que não gostei, ainda hoje é o filme cuja simpatia não é nenhuma.
No entanto tinha curiosidade em ler o livro devido ás divergentes opiniões que tinha lido.
É um livro difícil cuja intenção do autor, actualmente, é de difícil percepção, pelo menos na sua amplitude.
Porém nada melhor que experimentares.
Viva Pedro.
ResponderEliminarConcordo que este livro seja para analisar, aliás, quanto a mim é um livro que tem de ser analisado quase linha a linha face aos trocadilhos, metáforas e sefundas intensões.
Precisamente por isso é que não o apreciei, porque, de facto, deixei-me levar pelo bizarro. No entanto é um livro com intensões muito dúbias, com piadas e trocadilhos para a sociedade vitoriana, logo e por aí, é algo muito difícil de perceber.
Por outro lado, admito, que a desconfiança sobre a pedofilia do autor, me fez antipatizar com o livro.
Curiosamente li este livro numa cadeira de linguística na faculdade, ficou-me uma óptima recordação desta leitura apesar de ter sido obrigatória:/ a fascinação dos mundos paralelos...
ResponderEliminarOlá Carla.
ResponderEliminarRespeito a tua admiração pela obra, mas a tua compreensão da obra a muito se deve dever posterior explicação da mesma na cadeira de linguística.
É que o facto de eu não ter apreciado esta obra, foi devido ao facto de não ter conseguido atingir nem me apetecer ter investigado as intenções, metáforas, analogias e jogos de palavras do autor.
Voce já jogou RPG de mesa? Achei o filme maravilhoso (apesar de ter algumas misturas com o segundo livro Alice no Pais dos Espelhos e cenas inventadas, como o desaniversário)... não me importa se o cara é pedófilo, ladrão ou assassino. Nenhum de nós é perfeito, ninguem é 100 bom e/ou 100 mau, todos temos um pouco/muito de virtude e depravação. Então tudo que podemos fazer é aproveitar o que as pessoas tem de melhor e "descartar" esse lado ruim que não nos é benéfico. As vezes digo brincando, que eu adoro Freddie Mercury, aí me dizem "mas o cara era gay assumido", aí eu digo "e daí! é tão ser humano quanto nós! e contribui com alguma coisa para o mundo!".
ResponderEliminarA moral da história é: leia a obra e separadamente "leia" o autor, para que ocorridos como esse não voltem a acontecer, para que aprecies tudo em sua plenitude. Todos temos algo de bom para oferecer.
Grande abraço! Continue lendo...não há coisa melhor!
É Raul, execelente comentário que me deixas.
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo contigo.
E temos muito de bom para oferecer.
Um grande abraço e continue lendo também.