1996, Hanna Heath, conservadora e especialista em livros raros, é convidada para se deslocar a Sarajevo a fim de analisar um livro muito raro e valioso, salvo dos bombardeamentos e concebido numa época em que a fé judaica se opunha veementemente a qualquer tipo de ilustração. Criado na Espanha medieval, a Hagadá de Saravejo.
Mediante medidas excepcionais, Hanna empreende uma minuciosa análise ao livro, descobrindo minúsculos artefactos que nos irão lançar numa aventura ao longo de 500 anos.
Essa aventura irá levar-nos a 1480, 1492, 1609 e 1940, épocas dispares, diferentes cenários por onde a Hagadá passa. Histórias individuais que tecem uma teia única que explicará esses tais minúsculos artefactos que Hanna descobre. Nessas histórias conhecemos vários e fascinantes personagens que servirão de base à narração dos acontecimentos das épocas abordadas que ajudam também a narrar e a situar-nos das condições do povo judeu.
E não será esse o verdadeiro propósito do livro?
Não diria que é um livro fascinante. Diria antes que é um livro que nos proporciona vários momentos de êxtase tal a beleza de certas histórias e a grande capacidade narrativa da autora.
Gostei imenso do estilo: simples, objectivo, sem grandes descrições e muito cinematográfico. Assente num grande rigor histórico, tal os ricos e interessantes pormenores históricos que abundam em toda a narrativa, as “Memórias do Livro” torna-se um excelente romance histórico que tem a capacidade de interligar épocas distintas demonstrando também que, pese embora as épocas e as mentalidades das mesmas, o ser humano não consegue aprender com a História.
Mediante medidas excepcionais, Hanna empreende uma minuciosa análise ao livro, descobrindo minúsculos artefactos que nos irão lançar numa aventura ao longo de 500 anos.
Essa aventura irá levar-nos a 1480, 1492, 1609 e 1940, épocas dispares, diferentes cenários por onde a Hagadá passa. Histórias individuais que tecem uma teia única que explicará esses tais minúsculos artefactos que Hanna descobre. Nessas histórias conhecemos vários e fascinantes personagens que servirão de base à narração dos acontecimentos das épocas abordadas que ajudam também a narrar e a situar-nos das condições do povo judeu.
E não será esse o verdadeiro propósito do livro?
Não diria que é um livro fascinante. Diria antes que é um livro que nos proporciona vários momentos de êxtase tal a beleza de certas histórias e a grande capacidade narrativa da autora.
Gostei imenso do estilo: simples, objectivo, sem grandes descrições e muito cinematográfico. Assente num grande rigor histórico, tal os ricos e interessantes pormenores históricos que abundam em toda a narrativa, as “Memórias do Livro” torna-se um excelente romance histórico que tem a capacidade de interligar épocas distintas demonstrando também que, pese embora as épocas e as mentalidades das mesmas, o ser humano não consegue aprender com a História.
Já vi várias referências a este livro e parece-me realmente valer a pena. Obrigado pela dica!
ResponderEliminarPS: Já agora, adorei o novo aspecto do blog :)
Minha cara Canochinha,
ResponderEliminarobrigado pelo elogio ao blog, tentei apenas mudar com um banner que transmitisse algo que me apaixona, daí ocorreu DaVinci e, obviamente, os meus queridos livros.
Em relação a este livro, penso que vale bem a pena a sua leitura.
É bom ter-te de volta Iceman :D
ResponderEliminarQuanto ao livro desconhecia-o completamente, obrigada por mais esta descoberta.
Quanto ao template do blog...
ADOREI! está lindo mesmo! Parabéns ;)
Viva Mónica.
ResponderEliminarMuchas gracias, é bom saber que tenho amigos(as) e quem tenha pachorra para ler as minhas opiniões.
;)
O template, é conforme disse à amiga Canochas: apenas uma tentativa de inovar/mudar colocando algo que transmitisse o poder que a leitura pode oferecer.
Bjs.
Olá Iceman :)
ResponderEliminarA tua opinião deixou-me com vontade de ler este livro... parece-me muito interessante!
Fico contente que não vás ficar distante do teu blog e que, tal como eu, estejas de volta ;)
Olha a Sofia, também andaste desaparecida.
ResponderEliminarSabes que eu só consigo escrever quando estou bem, a escrita só flui se a minha cabeça estiver concentrada unicamente nesse objectivo. Mas a vida não é um mar de rosas e quando menos esperamos... enfim, fico-me por aqui.
Bjs
Sim, percebo-te bem. Nem sempre temos o tempo e, até mesmo, a disposição que gostaríamos.
ResponderEliminarTambém tive uns tempos mais complicados a nível de trabalho mas penso que já consegui equilibrar e agora estou de volta e conto que seja para ficar ;)
O que interessa é que o amor aos livros e a vontade de pertencer a este "meio", nunca deixa de estar presente.
Beijinho
O blogue está espectacular, a imagem é linda! Parabéns.
ResponderEliminarQuanto a este livro, já estive com ele na mão e despertou-me bastante interesse.
Fico contente por constatar que o novo visual do blog agrada aos amigos(as) que o visitam. Bem haja a todos!
ResponderEliminarLi este livro porque é um livro que fala de livros, logo, para qualquer amante de livros, este é um daqueles imperdiveis.
Iceman, desconhecia este livro, mas despertaste-me a curiosidade ;)
ResponderEliminarGostei bastante do teu blog e resolvi adicionar-te ao meu ;)
Obrigado Tita.
ResponderEliminarPrimeiro: o visual está um espanto!!! Adoro o cabeçalho, com o livro e o aparelho de DaVinci, lindo!
ResponderEliminarQuanto ao livro, conhecia e interessava-me, embora receie que seja demasiado leve... Mas, com a tua opinião, acho que fiquei decidido ;)
Grande Pedro.
ResponderEliminarObrigado pelo elogio a este cantinho, é por vocês que o faço.
Em relação ao livro, não creio que seja "leve", é um livro que se lê muito bem e é interessante, pese embora não o considere daqueles que merecem, um dia, uma releitura. E nota este simples pormenor, a autora recebeu o prémio Pulitzer com este livro, logo...
Pois... Um prémio Pulitzer nunca é (ou quase nunca) um livro "leve"... Longe disso, aliás.
ResponderEliminarVolto a repetir: fiquei bastante interessado.
Muito mais do que comentar o livro que não conheço, quero aproveitar para saudar o Iceman por ter regressado a este "nosso" mundo.
ResponderEliminarCumprimentos,
Filipe de Arede Nunes
Obrigado Filipe!
ResponderEliminarUm abraço!
Miguel Chaíça
Ainda ontem estive com ele nas mãos mas acabei por não o trazer (depois de já estar com 2 livros na mão o meu marido ia-se passar se trouxesse mais algum LOLOLOL).
ResponderEliminarDa próxima não me escapa :D
Viva Mónica.
ResponderEliminarIndependentemente dos livros que compraste, de certeza que foram bem comprados.
Fica para a próxima, sendo certo que este é um daqueles livros com Qualidade.
Olá Iceman :-)
ResponderEliminarLi este livro à bem pouco tempo e também gostei.
Mas não me leves a mal pela pequena correcção que te vou fazer. Esta autora ganhou um Pulitzer com um outro livro, que acho que ainda não está traduzido, intitulado March.
E já agora deixo aqui os meus elogios à estética deste blog que gostei muito.
Boas leituras
Sandra
http://vidasdesfolhadas.blogspot.com/
Viva Sandra.
ResponderEliminarClaro que não levo a mal e ainda bem que rectificaste, pois estava convencido que tinha sido este livro a origem do prémio.
Obrigado pelo elogio!
:)
Primeiro que tudo tenho de confessar que adorei a renovada imagem do blogue!Está muito bonito!
ResponderEliminarDepois, este livro em questão. Acabei de ler um post num outro blogue sobre a mesma obra e cada vez mais em convenço de que tenho de o ler!Gostei muito da crítica.