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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Antes afirmava que

não havia maus livros.

Hoje em dia tenho uma opinião diferente. Há livros maus, muito maus, horríveis, estúpidos que se fartam, que nos aborrecem de morte e cujo destino é o lixo.



8 comentários:

  1. Definitivamente. Na verdade o que muda é a definição de "livro horrível", consoante o leitor. :)

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  2. Keep calm e lê outro livro. É o que faço.

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  3. É o que eu faço, o problema é que são vários os maus livros que me chegam às mãos.
    Eu penso que o problema é eu ter nivelado muito por cima as minhas leituras. Ou seja, depois de ler livros excepcionais, outros que me chegam às mãos revelam-se mal escritos, sensaborões, mal fundamentados, incoerentes, sem um pingo de qualidade. E impressionante que alguns desses casos têm uma publicidade assombrosa por parte das editoras.
    Hoje em dia, no mundo da edição literárias, trabalha-se mal sem qualquer preocupação pela qualidade da obra.

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  4. Olá Miguel
    é engraçado que passei pelo mesmo.
    Mas consigo sobreviver graças a duas grandes máximas que eu inventei:
    1- Estou-me c*****o para as novidades editorais.
    2- Há sempre mais um clássico(ou consagrado) por descobrir.
    (o último, que estou a terminar é uma pérola chamada "Os Passos Perdidos" de Alejo Carpentier)
    Abraço

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  5. Eh eh.
    Honestamente também me estou a borrifar para as novidades editoriais, mas está a ver quando perdes umas 3 horas para chegar à pág. 100 e percebes que aquilo não é nada nem vai dar a lado nenhum?
    Se ainda isso sucedesse de uma forma esporádica... vá lá, mas são vários os exemplos, tem havido alturas que ando nisto nuns 4 ou 5 livros e aquilo é só bosta.
    Agora um facto indesmentível é que há sempre clássicos por descobrir e, no meu caso, para reler.
    Este ano já reli mais livros do que li novos.
    Abraço!

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  6. Andei a pesquisar sobre esse livro Os "Passos Perdidos" e pareceu-me bastante interessante.
    Fico a aguardar a tua opinião.

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  7. Até há alguns anos (não mais de 3), obrigava-me SEMPRE a acabar um livro, estivesse a gostar ou não. O resultado (ui, tão difícil de prever) era que ia "engonhando" e perdendo tempo com melhores leituras, claro.

    Mas estava naquela de que o livro podia melhorar, que devia persistir, que os livros maus (subjectivo) também nos ensinavam algo.

    Tendo sempre lido avidamente, deixei de me castigar assim, até porque a minha quota de livros de caca é bem elevada. Assim, quando o livro se torna intragável, bye bye. Este ano já deixei uns quantos pelo caminho, mas ainda apanho alguns barretes que insisto em acabar. A minha resolução fortalecer-se-à em 2014... quem sabe!

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