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terça-feira, 7 de maio de 2019

10 Livros Favoritos

Dos muitos livros que li, efectivamente houve vários que me marcaram. Uns pela sua Qualidade literária, outros pelo enredo e a maioria pelo que me ensinou e entreteu.

Obviamente que a dose de subjectividade é sempre elevada quando mencionamos algum tipo de preferido, no entanto e no meu caso obedece sempre a vários critérios, sobretudo o critério do entretenimento é algo que não abdico e que, na minha opinião, é o critério mais importante no universo literário.

Posto isto, eis os meus 10 Livros favoritos:

Guerra e Paz – Tolstoi

Os Maias – Eça de Queirós

Crime e Castigo – Dostoievsky

Servidão Humana - Somerset Maugham

A Estrada – Cormac McCarthy

Os Miseráveis – Victor Hugo

Olhais os Lírios do Campo – Érico Veríssimo

Crónicas do Senhor da Guerra – Bernard Cornwell

Asteca – Gary Jennings

Bizâncio – Stephen Lawhead

Como já concebi opiniões sobre todos eles, penso que seria exaustivo estar a abordar novamente considerações sobre os mesmos, pelo que quem estiver interessado(a), poderá ler as mesmas através do link.



4 comentários:

  1. Nós leitores adoramos listas, não sei porquê!!

    Ainda só li 3 dos teus livros preferidos, que também são meus, e o pior de tudo é que os que faltam são todos grandes clássicos...

    Partilho do sentimento por "Os Maias", apesar de guardar "O Primo Basílio" como um dos meus preferidos também (mas provavelmente porque foi o primeiro, e é muito difícil de substituir o meu primeiro Eça).
    "Servidão Humana" é também um dos meus preferidos, aliás Maugham é um dos meus escritores preferidos e parte-me o coração não ter lido mais dele ainda (olha, "10 livros que sempre quis muito muito ler mas ainda não calhou", desafio-te! Só contam livros com mais de dez anos!). "Paixão em Florença" também me arrebatou.

    "Crónicas do Senhor da Guerra" li convencido por ti. Já conhecia, já tinha na minha lista de espera, mas foi o teu incentivo que me forçou a pegar finalmente neles. E adorei. Conseguiu superar as expectativas. Lembro-me de achar que ia ser demasiada guerra, demasiada acção para meu gosto e pouca história, mas estava mesmo errado. Uma reinterpretação sublime do Ciclo Arturiano, e das melhores que já li.

    Tenho cá por casa quase todos os outros por ler, excepto Gary Jennings, Bizâncio e Guerra e Paz (gostava de ler a melhor tradução para português, e aparentemente a edição da Presença é traduzida directamente do russo, mas ainda é um investimento!). Se ainda não o fiz, foi mesmo por falta de tempo e oportunidade, que outras leituras se vão metendo à frente.


    Fico muito curioso para ver que outras listas de "10 livros" vais explorar. Gostei da rubrica!

    Abraço!

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  2. Grande Pedro!

    Olha, desafio aceite. Dentro de dias colocarei um texto.

    Eu gosto de todos os livros de Eça, pese embora confesse que existem ainda uns dois, três livros que não li. Recordo-me de "Cidade e as Serras", por exemplo. Há um livro dele que adorei e que geralmente refiro sempre a "Relíquia", um livro super irónico e mordaz que, enquanto ateu que sou, me deu um enorme gozo ler.

    "Crónicas do Senhor da Guerra" já li umas três vezes e encantam-me sempre as aventuras narradas por Derfel Cardan, um dos melhores "heróis" que alguma vez tive o prazer de conhecer. Bizâncio é soberbo, Asteca, brutal e "Guerra e Paz" é a OBRA LITERÁRIA! Eu tenho a edição da Europa-América (num só volume), mas efectivamente já li que a edição da Presença é a mais fiel à original. A minha possui muitos francesismos que chegam a ser irritantes mas que revelam bem a mentalidade da época.

    Sobre outras listas de "Dez Livros", tenho diversas ideias e algumas delas bem engraçadas.

    Abraço!

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  3. Bizâncio e Asteca já estão na minha lista dos próximos livros a comprar. Por um razão: exactidão histórica. Fiquei demasiado mimado com os livros sobre Roma de Colleen McCullough, na minha opinião o expoente máximo de um romance histórico altamente fiel à História. Tem os seus vícios, nomeadamente a caracterização das personagens (para McCullough, César era um deus na Terra, e a maior parte dos seus inimigos são vilões), mas mesmo aí ela consegue justificar. O pormenor histórico é estonteante. E pelos vistos Asteca e Bizâncio partilham dessa atenção.

    (só não te aconselho imediatamente essa obra-prima de Colleen McCullough porque sei que para além de História adoras uma boa batalha sangrenta, e apesar de extremamente pormenorizados falham imenso nisso. São repletos de intriga política, e ela é capaz de descrever a estratégia de batalha ao detalhe, mas a batalha em si e as cabeças a rolar no chão são resumidas em poucas frases)

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  4. Sem dúvida, no romance histórico gosto que o autor seja fiel à época e a violência nas batalhas é algo sobejamente conhecida.

    Há uns anos até iniciei a leitura do primeiro volume da obra de McCullough, porém rapidamente constatei que a intriga política e a descrição do quotidiano teria um papel fulcral em toda a obra. Não lhe retiro a mínima qualidade, mas de facto, nos romances históricos busco sempre uma vertente mais emotiva e isso, geralmente, encontro-a nas descrições de batalhas.

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