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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Delirium (2018)


Realizado por Dennis Iliadis, com um conjunto de actores completamente desconhecidos para mim, excepto quem protagoniza a personagem da mulher polícia, este “Delirium” tem como premissa o seguinte:

Um rapaz é libertado de um instituto psiquiátrico, herdando uma mansão onde viveu até ter sido encerrado nesse instituto. De início sabemos que o pai se suicidou recentemente e que a mãe os abandonou pouco antes do terrível acontecimento que determinou a sua ida para o instituto e a prisão do seu irmão mais velho, isso, vinte anos antes.

Com uma pulseira eletrónica e sendo obrigado a apresentações diárias diante de uma câmara com ligação à polícia, o jovem volta assim à mansão, edifício enorme e completamente provido de vida, onde o jovem terá de passar, pelo menos, trinta dias até que a sua libertação seja efectiva.

Logo na primeira noite começam a suceder eventos perturbadores que o levam a acreditar que a casa é assombrada, iniciando aí uma pesquisa que o irá levar a desvendar segredos recônditos da sua família e a razão do desaparecimento dos seus pais.




A premissa é engraçada e efectivamente o realizador trabalha de forma razoável o distúrbio das várias personalidades (Transtorno de múltiplas personalidades), deixando-nos sempre na dúvida se o que parece, é, ou se aquilo está mesmo a acontecer ou se aqueles factos são apenas originários da sua mente, porém e tirando isso que, confesso, achei interessante, o filme está cheio de clichés que vão tornando a história algo previsível e até aborrecida.

Em todo o caso há ali motivos para dois ou três sustos, sobretudo no aspecto de suspense que o realizador consegue criar, mas no geral revela-se um filme fraco e com um final muito previsível, mas que curiosamente, deixa espaço para várias interpretações, pese embora e na minha opinião, sejam claras as intenções do realizador. 

Classificação: 2 Estrelas em 5



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