Mais um ano, mais leituras e, enfim, aí está o meu balanço dos livros que li em 2012.
Este
ano foi um ano complicado a nível profissional e que me fez ter alguns períodos
do ano em que praticamente não li quase nada. À semelhança de anos anteriores,
este ano li livros bons, outros menos bons e muitos que desisti. Penso que
nunca tinha desistido de tantos livros. Houve casos que nem à página 100
cheguei. Falta de paciência, alguns de fraca qualidade, enfim, esses nem os
considero e dificilmente, nos próximos anos, irei pegar neles.
Livros Lidos: 55
Páginas lidas: 19108
Média diária (páginas): 52
Média Livros mês: 4,5
Média Página/Livro: 347
Páginas lidas: 19108
Média diária (páginas): 52
Média Livros mês: 4,5
Média Página/Livro: 347
Meu Top:
5 – Os Emigrantes
O
Mais Prazeroso:
O que o Dia deve à noite - Yasmina Khadra: 2012 foi o ano em que descobri este autor argelino chamado Yasmina Khadra. Uma obra portentosa e um dos melhores livros que li até hoje. A semana e tal que passei enlevado nesta obra passou a correr, pese embora tenha lido devagar a fim de saborear todas as palavras. No fim, um sentimento de saudade dos personagens e uma vontade de ler mais deste autor.
Mais
Divertido:
O
Perfeito Cavalheiro – Imran Ahmad: Conforme referi na opinião, há uns meses se
me falassem de Imran Ahmad eu diria: “quem é esse?”. Este livro, escrito com um
tom hilariante, aborda assuntos muito sérios que vão da xenofobia às vária
religiões, descrevendo-nos a trajectória de Ahmad, que é paquistanês, no Reino
Unido.
Trabalho
a Ler:
Trilogia “A Irmandade” – Robyn Young: Composta pelos livros “A Irmandade”, “A Cruzada” e "Requim”, são 1500 páginas de uma narrativa histórica que tem inicio em 1260 e que vai narrando o percurso de um jovem templário na luta pelos seus ideais. Os livros são densos e cheios de informações históricas. A meio do segundo volume, tive de ir intervalando com outros livros, pois dei por mim algo enfastiado com a narrativa. É interessante, mas revela-se uma obra demasiadamente densa e que vai caindo na monotonia, ou seja, uma obra com páginas a mais.
Decepção:
A Pedra da Vida, 1º Livro da Trilogia “A
Árvore do Céu” – Edith Pargeter: Esta era daquelas obras que há anos estavam na
minha lista de livros para ler. Aproveitando uma promoção, adquiri os três
volumes na última feira do livro de Lisboa. Apenas li o primeiro volume. Os
outros dois estão na estante para ler em 2013, ou não. Uma história aborrecida,
sem grandes pontos de interesse e com uma descrição muito vaga da época
medieval que é suposto narrar. Para além disso, todo o trama nunca consegue ser
verossímil, descambando numa leitura penosa e que me custou a acabar. Dou o
beneficio da dúvida, pois pretendo ler os outros dois, pelo menos para saber
como termina a história, no entanto parti com expectativas elevadas e fui-me
decepcionando página a página.
Não
consegui acabar:
Muitos. O mais marcante, aquele que pensei que iria ser um dos candidatos a
melhor de 2012 e que fechei sensivelmente a meio foi “Lisboa no Ano 2000”. Sinopse que leva ao engano, uma seca de livro.
O Pior:
Histórias de um Portugal Assombrado - Vanessa Fidalgo: um livro que me cativou pelo tema, supostamente sério e investigado, mas que se revelou uma fraude dada a inexistente capacidade de investigação da autora que se limitou a pesquisar na internet vários episódios e a colocar no livro. Bom para quem pouco ou nada conhece sobre o tema, mas muito insuficiente para quem já leu muito sobre o assunto e até tem conhecimento de histórias que autora demonstrou desconhecer.
A
Revelação:
Yasmina Khadra: Não tenho duvidas em afirmar
que Khadra é um dos grandes escritores da actualidade. Dos tais que nasceu com
o dom da escrita e que tudo o que escreve é digno de constar entre os maiores.
De resto… a todos um bom ano!