Este
pequeno livro (112 páginas), é um relato intimista efectuado pelo próprio
Stephen Hawking, onde ele se propõe narrar, de uma forma muito sucinta, a sua
vida, traçando, com pinceladas, por vezes até demasiado vagas, o seu trajecto
enquanto estudante, cientista e pai de família.
Nestas
páginas, podemos ler alguns episódios da sua vida e curiosíssimos aspectos
completamente desconhecidos, como, e por exemplo, as apostas com alguns colegas
sobre a existência dos buracos negros, ou até o seu desespero quando a “sua”
doença” lhe foi diagnosticada. Por outro lado, ele próprio afirma que ter essa
doença muito contribui para dedicar a sua vida à investigação, não “perdendo” tempo
com aulas, congressos e afins.
Curioso
também ler a confissão que o levou a escrever o best-seller “Uma Breve História
do Tempo”, livro que ele elaborou com o maior profissionalismo, mas que jamais
julgou ter tanto sucesso como obteve (é considerado um dos livros mais
importantes do século XX).
Depois
e em tão poucas páginas, o que só por si denota a imensa objectividade que
Hawking sempre revelou, ele fala sobre as Ondas Gravitacionais, o Big Bang,
Buracos Negros, Viagens no Tempo, etc, uma série de questões cientificas que
agradam a qualquer espírito cientifico, mas que, o Hawking tem o condão de
simplificar, ou seja, torna meras explicações de física quântica acessível ao
conhecimento de qualquer um.
Esta
opinião é muito curta porque não há muito a dizer, é uma autobiografia honesta
que se lê muito rapidamente.
Pessoalmente adorei ler este pequeno livro, pois considero Stephen
Hawking um dos maiores génios de todos os tempos, só comparável a génios como
Einstein ou Leonardo Da Vinci.