Baseado no primeiro volume da saga de James Dashner, com o mesmo título, este é um filme que comecei a ver por acaso e que no final, pese embora tenha achado aqui e ou ali uma série de defeitos, posso afirmar que gostei bastante.
Classifico-o como ficção, algo como género distópico, o filme, realizado em 2014 por Wes Ball, começa num elevador que sobe, tendo no seu interior um miúdo meio adormecido e completamente alienado do que se passa e onde se encontra.
Quando a porta se abre, vê-se observado por algumas dezenas de outros miúdos que lhe dão as boas vindas à clareira. Ele tem a mínima percepção de quem é e que local é aquele. Apenas observa uma vasta clareira rodeada por altíssimos muros em betão.
Obviamente com o tempo ele começa a investigar o estranho local onde se encontra, sucedendo-se toda uma série de "aventuras" que vão ficando, a maior parte delas, sem resposta, mas que torna claro ser uma estranha comunidade que se encontra presa num labirinto sem que nenhum deles saiba do porquê.
Foi um filme que me surpreendeu pela positiva. Tem efeitos visuais surpreendentes que nos catapultam para aquela estranha comunidade. A perspectiva do labirinto então é algo que só mesmo o cinema conseguiria produzir. Pessoalmente gosto imenso de distopias e foi essa percepção que me levou a continuar a ver o filme. Pese embora seja "pintado" por laivos de fantasia e até ficção-científica, foi um filme que me levou a pesquisar sobre a obra e ter acesso aos restantes livros já disponíveis no mercado português.
Posso afirmar que já os li e que aguardo ansiosamente pela edição dos restantes volumes já disponíveis em inglês.
Para quem não conhece, fica aqui o trailer.