À semelhança do efectuado nos dois últimos anos, esta é a altura de todos os balanços e, como este é um blog dedicado à literatura, vou fazê-lo em relação aos livros que li em 2011.
Este ano li menos do que o ano passado. Confesso que não dediquei tanto tempo à leitura como o fiz no passado, mas enfim, sempre fui lendo e acabei por ler livros interessantes e outros menos, alguns, que nem os considero como leitura, desisti a meio ou pouco depois de os começar. De observar que este foi um ano algo pobre em livros que me empolgassem, daqueles que deixam saudades, que planeamos reler algum tempo depois. Um pouco por culpa própria, pois insisti muito em obras novas em prejuízo de alguns clássicos que continuam na pilha, algo que penso modificar em 2012.
Livros Lidos: 52
Páginas lidas: 17406
Média diária (páginas): 48
Média Livros mês: 4
Média Página/Livro: 334
Meu Top:
1 - A Selva
3 - Fio do Tempo
7 – Ivan, o Terrível
8 - Terra Fria
10 - O Ladrão dosTúmulos
O Mais Prazeroso:
A Selva – Ferreira de Castro: 2011 foi o ano que descobri Ferreira de Castro, autor que foi durante muitos anos o autor português mais traduzido e aquele que esteve muito perto do Nobel, ou pelo menos falava-se sempre nele como possível vencedor. Esta obra é excepcional, é um grito de revolta sobre a vida escrava dos seringueiros, mas é simultaneamente um documento sobre o Ser Humano e uma autobiografia do autor. Uma obra de leitura obrigatória para quem se considera um leitor.
Mais Divertido:
Opereta dos Vadios – Francisco Moita Flores: Entre a seca e a diversão, foi um livro que me aborreceu mas que, de entre os 52 lidos, o que mais me fez rir. Uma obra que diria actual, mas vale a pena ironizar com a javardice governamental quando já nem o povo lhe acha piada?
Trabalho a Ler:
A insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera: Um livro denso, profundo, onde demorei bastante tempo a entrar na escrita e no universo do escritor. Muito bem escrito, mas que me decepcionou face à imensa fama que tem, mas que não me despertou grande interesse. Nem me apeteceu escrever a opinião.
Decepção:
As cruzadas vistas pelos Árabes - Amin Maalouf: Outro livro muito afamado de um autor que é sempre mencionado para o Nobel da literatura, mas que se trata unicamente de um amontoado de informação histórica pinçalgado por ficção. Não gostei. Para além disso encontrei várias inverdades Históricas no livro, o que, por si só, é grave. Outro livro que nem me dei ao trabalho de pensar e escrever uma opinião.
Não consegui acabar:
Não vou referir nenhum, porque não me recordo de nenhum título em especial.
O Pior:
Por ti Resistirei – Júlio Magalhães: Uma fraude, sem interesse, sem ritmo, sem nada. Uma nulidade, um autor construído pela sua imagem pública que não consegue cativar e que demonstra não saber pesquisar. O assunto deste livro dava “pano para mangas”, mas deparamo-nos com uma história de amor simplista, mal escrita, cheio de clichés. O ano passado considerei o livro “Longe do Meu Coração” como a decepção. Este ano considero a pior leitura de 2011.
A Revelação:
João Paulo Oliveira e Costa e Cristina Torrão: A literatura portuguesa tem óptimos autores e este ano constatei estes dois nomes que me empolgaram. São dois estilos diferentes, mas semelhantes na forma excelente como construem os romances Históricos e como nos situam no contexto e na época.
Em relação ao blog, quero agradecer as visitas diárias e as mensagens de apoio e trocas de ideias sobre livros. É para isso que eu iniciei esta aventura na blogosfera, e, embora possa por vezes parecer que estou ausente ou desinteressado, a realidade é que todos os dias dou uma espreitadela e sempre que posso, escrevo opiniões e outros artigos. Um bem haja a todos.
Como devem também ter notado, acabei com os passatempos e com as promoções a novos livros. Sem me dar conta, estava a transformar o meu blog num espaço quase gratuito para as editoras promoverem os seus livros. Para além do trabalho que tinha em estruturar essas promoções, ainda tinha de aturar certas exigências, sobretudo no que respeita aos passatempos. Para além disso, e respeitando quem o faça, não aprecio tantos passatempos que inundam a blogosfera e, constatei também, que surgiram muitos blogs apenas com o intuito de sacar livros às editoras. O meu blog é um espaço pessoal, onde escrevo, filosofo e divago sobre as obras que leio, um espaço de trocas de opiniões e, decidi, que não pode ser tomado por alguém que tem como intenção o lucro comercial, esquecendo muitas vezes os leitores.
Para todos os ilustres amigos e amigas que ajudam a crescer o NLivros, um forte abraço e:
Em relação ao blog, quero agradecer as visitas diárias e as mensagens de apoio e trocas de ideias sobre livros. É para isso que eu iniciei esta aventura na blogosfera, e, embora possa por vezes parecer que estou ausente ou desinteressado, a realidade é que todos os dias dou uma espreitadela e sempre que posso, escrevo opiniões e outros artigos. Um bem haja a todos.
Como devem também ter notado, acabei com os passatempos e com as promoções a novos livros. Sem me dar conta, estava a transformar o meu blog num espaço quase gratuito para as editoras promoverem os seus livros. Para além do trabalho que tinha em estruturar essas promoções, ainda tinha de aturar certas exigências, sobretudo no que respeita aos passatempos. Para além disso, e respeitando quem o faça, não aprecio tantos passatempos que inundam a blogosfera e, constatei também, que surgiram muitos blogs apenas com o intuito de sacar livros às editoras. O meu blog é um espaço pessoal, onde escrevo, filosofo e divago sobre as obras que leio, um espaço de trocas de opiniões e, decidi, que não pode ser tomado por alguém que tem como intenção o lucro comercial, esquecendo muitas vezes os leitores.
Para todos os ilustres amigos e amigas que ajudam a crescer o NLivros, um forte abraço e: