quarta-feira, 31 de março de 2010

Passatempo "Alice Eu Fui"


O blog NLivros, em colaboração com a Editorial Presença, tem para oferecer 2 exemplares do livro "Alice Eu Fui" de Melanie Benjamin disponível nas livrarias a partir de 06 de Abril.


Título Original: Alice I Have Been
Tradução: Alice Rocha
Páginas: 336
Colecção: Grandes Narrativas Nº 463
Preço: 17,90€
ISBN: 978-972-23-4309-1


Sinopse:

Alice Eu Fui é uma biografia romanceada de Alice Liddell, a criança que inspirou o grande clássico da literatura infanto-juvenil Alice no País das Maravilhas. É a primeira vez que a história é contada do ponto de vista irreverente da própria Alice - agora uma octogenária que olha em retrospectiva para o seu passado e reflecte sobre a jornada extraordinária que foi a sua vida para além do País das Maravilhas. Com uma intriga bem construída, esta narrativa explora a natureza elusiva e indecifrável do amor e da sexualidade, presentes na psique humana desde a infância e ajuda-nos, através dos factos narrados, a compreender os assombros e os abismos, as passagens para o outro lado do espelho. História de amor e mistério literário, esta obra entretece com brilhantismo factos e ficção para captar o espírito apaixonado de uma mulher verdadeiramente inspiradora.


Melanie Benjamin nasceu em Indianápolis, nos Estados Unidos, mas mudou-se mais tarde para Chicago onde reside actualmente com a família. Depois de dois primeiros romances escritos sob pseudónimo, Melanie Benjamin aventura-se na escrita do seu primeiro romance histórico, Alice Eu Fui, seleccionado como Indie Next Pick em Janeiro de 2010 e Readers’ Prize Selection da revista Elle no mesmo mês.



Para poderem ganhar um dos exemplares, basta responderem correctamente às seguintes três questões:


1) Qual o nome da criança que inspirou Alice no País das Maravilhas?

2) Em que ano Lewis Carroll edita a primeira edição americana de Alice no País das Maravilhas?

3) Qual o título do Primeiro Romance Histórico de Melanie Benjamin ?



REGRAS DE PARTICIPAÇÃO:


1) O passatempo decorre até às 23h59 do dia 07 de Abril.


2) As respostas deverão ser enviadas para o email: blog.nlivros@gmail.com, contendo nome, morada e contacto telefónico. Qualquer participação que não possua alguns destes dados, é automaticamente anulada.


3) Os vencedores serão sorteados aleatoriamente, sendo o anúncio dos vencedores efectuado por e-mail (para os vencedores) e publicado no blog.


4) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal.


Boa sorte!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Falha (A) – Luís Carmelo


Adaptado ao cinema por João Mário Grilo em 2002, A Falha, considerado como o melhor romance de Luís Carmelo é, na sua essência, uma análise à sociedade portuguesa pós 25 Abril, sobretudo, a uma geração que na década de 70 andava pela adolescência.

A acção passa-se maioritariamente em Elvas onde um grupo de antigos alunos do liceu local se junta de cinco em cinco anos para um almoço de confraternização. 25 anos após o término do liceu e consequente separação da maioria, este grupo reúne-se numa tentativa de recordar memórias da sua juventude e, em simultâneo, perceber o rumo de vida de cada um deles com os sucessos e insucessos.

Nada homogéneo nos caminhos seguidos assim como nas personalidades, é neste cenário, cheio de memórias liceais que, no final do almoço, o grupo decide dar um passeio a uma adega seguida de uma visita a uma pedreira. E é precisamente nessa pedreira que algo de terrível irá acontecer que testará os limites de cada um deles assim como permitirá conhecer segredos ocultos.

Não posso dizer que o romance me fascinou, no entanto gostei do rumo assim como me agradou a escrita de Carmelo. Salpicada de memórias de todos os intervenientes, achei curiosa a forma narrativa do escritor. Nas memórias utiliza a primeira pessoa do singular, na narrativa emprega sempre a terceira pessoa, como se houvesse um narrador presente que tem como objectivo simplesmente narrar o que está a assistir.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mago (O) – Aprendiz – Raymond E. Feist



Magician, no original e colocado na 89ª posição na lista da BBC (Big Read Top 100), é uma obra editada em 1982 e tida, pelos entendidos do género, uma obra-prima, considerado por muitos como o melhor livro de sempre do género fantástico, melhor até que o famoso “Senhor dos Anéis”.

Pertencente à Saga “Riftwar” (no original), a editora Saída de Emergência publica agora, conforme edição norte-americana, o primeiro volume desta saga dividindo-o em dois volumes. Após o “Aprendiz”, a sua continuação será o “Mestre”.

Mas vamos à sinopse:

Em Crydee, uma cidade fronteiriça do reino das Ilhas, Pug, um rapaz franzino, órfão, é escolhido para aprendiz do misterioso Mago Kulkan. Desta aprendizagem, Pug acaba por tirar alguns dividendos que lhe permitem uma aproximação da Casa do Duque e à sua família. Estranhos acontecimentos vêm abalar a tranquilidade da cidade e Pug vê a sua pacata vida alterada quando empreende, com o seu amigo Tomas, o Mago Kulgan e outros personagens, uma viagem pelo reino ficando então sujeito às mais variadas magias e aos mais variados perigos.

De todo não é um género que aprecie, no entanto ao ler que se tratava de “um épico de intriga e acção” e “a obra-prima da Fantasia”, confesso que fiquei com curiosidade acerca do livro e tentado a efectuar uma leitura atenta do mesmo.

Em rigor não posso afirmar que adorei ou que me apaixonou, porém e embora possua alguns aspectos que não me agradaram, houve também outros que me proporcionaram momentos de puro deleite literário e que estou em crer agradará sobremaneira aos amantes do género fantástico.

Agradou-me a qualidade de escrita (aproveito para realçar a excelente tradução de Cristina Correia) e a forma quase poética com que o escritor nos brinda. Denotando por vezes alguma ingenuidade nos diálogos, as descrições dos cenários assim como o mundo criado são muito bem arquitectados e coerentes. Pese embora os acontecimentos de pura orgia mágica, o que sublinho são os pormenores que nos transportam para um Romance Histórico, levando-nos a cenários que poderíamos localizar em plena época medieval num qualquer país europeu. Os principais personagens são humanos perfeitamente normais, com virtudes e defeitos, que sonham, amam, sofrem, enfim, que têm sentimentos e medos como qualquer comum mortal.

E sendo isso algo que me agradou, admito que é precisamente esse factor que pode aborrecer os amantes do género que de certo esperam mais magia. Ou seja, o autor ao criar um mundo semelhante ao nosso, colocando humanos nos principais papéis, faz com que a magia e o que a ela é inerente tenham um papel mais de excepção e não de regra. O livro tem Elfos, Anões, Dragões e Duendes assim como outros estranhos seres, tudo envolto em boas doses de magia, contudo por si só não é suficiente para impedir um ritmo fraco, com poucos motivos de interesse, embora o ritmo aumente consideravelmente a partir de metade.

Algo que não gostei foi a enorme semelhança com alguns pormenores do “Senhor dos Anéis”. Obviamente que Tolkien deve ter servido de inspiração para Feist (como sucede com 99% dos escritores do género), mas achei a viagem muito forçada e até alguns elementos que a compõem são perfeitamente identificáveis com alguns personagens do Senhor dos Anéis, inclusivamente nem falta a presença do Anão na comitiva.

Em todo o caso deixo para os apreciadores do género uma melhor opinião e uma análise mais entendida de um género que, de facto, não me convence.

terça-feira, 23 de março de 2010

Caminhos de Glória - Jeffrey Archer


Evareste…

Desde que o mundo tomou conhecimento, em 1856 por intermédio do Procurador-Geral da Coroa Britânica, Sir George Evareste (daí o nome ocidentalizado), o monte Sigarmatha (deusa mãe da Terra) ou Chomolangma, fica situada na cadeia montanhosa dos Himalaias e é a montanha mais alta do planeta (8848 mts).

Embora venerada pelos habitantes locais que a temem e evitam, os ocidentais desde logo objectivaram a sua escalada enviando para isso várias expedições. A primeira expedição oficial data de 1921 e seria chefiada por George Mallory.

George Mallory não foi um homem comum.

Dono de uma vontade férrea, de uma mentalidade forte e um carácter persistente, desde criança que a aventura e a escalada foram uma paixão e algo mais do que um hobbie. Desde cedo se apaixonou por escaladas perigosas e daí a começar a escalar os montes mais altos da Grã-Bretanha foi um pequeno passo, até que, já após os 30 anos, lhe surge a oportunidade de uma vida, a mais alta pretensão de um alpinista: chefiar uma expedição ao Evareste e ter a possibilidade de ser o primeiro Ser Humano a chegar ao seu topo.

Se conseguiu ou não, nesse ano ou noutro, é algo que compete ao leitor decidir…

Confesso que o livro me comoveu.

Embora romanceado, é a História real de alguém que demonstrou uma força e um carácter enorme. Desde logo me compatibilizei com Mallory e percebi o quão difícil e quase inteligível seria o seu objectivo. A sua conduta, o seu código de honra também me tocaram fundo, sobretudo por viver numa era onde a palavra pouco valor tem e onde, a cada “esquina” vejo pessoas que pouca honra têm e que não demonstram carácter nem atitude, para além disso o rigor de Mallory, o seu enorme coração permitiu-lhe ser Grande.

A História colocou Mallory num plano secundário. Na minha opinião muito injustamente. Uma breve pesquisa na internet percebemos que cometeu um enorme feito, 29 anos antes de alguém, oficialmente, ter cumprido o objectivo Evareste...

Leiam este fascinante livro e descubram que feito foi esse.

No entanto este é também uma obra que fala de amor. Dois grandes amores que sublinham e fortalecem o ditado “por detrás de um grande homem está uma grande mulher”,

Gostei também da escrita de Jeffrey Archer e da estrutura do livro. Capítulos curtos, bem objectivos, escrita simples denotando algum conhecimento do terreno e do tema abordado. Para além da pesquisa, fiquei com a ideia que o autor foi conhecer o terreno de forma a poder narrar, com conhecimento de causa, as difíceis condições em altitude.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mar que a Gente Faz (O) – João Negreiros


Sargo, nome de peixe, é uma criança de quatro anos que nos conta uma história sobre o que a rodeia, do seu quotidiano. A história é simplesmente a sua, da sua família e do meio que o rodeia.

O pai de Sargo é pescador e é no seio de uma comunidade de pescadores que vamos encontrar uma família comum a tantas outras. Dois filhos, a mãe doméstica, o pai pescador que parte de madrugada para a faina. O mar é ele também parte importante da narrativa.

Pelos olhos de Sargo passa o mundo que ele tenta interpretar e é essa interpretação, inocente, de criança, que nos leva de regresso a um mundo há muito esquecido, onde tudo era puro e doce.

Um livro terno que nos dá a visão despreocupada e inocente de uma criança e é esse olhar que nos permitirá ver a brutalidade e estupidez do mundo que os adultos constroem.

Encantadora e surpreendente a forma como João Negreiros escreve. Ora violento, ora meigo, ele consegue de facto situar-nos na história e no meio, como se estivéssemos presente, pois da narração inocente tiramos ilações das suas observações, transformando assim acontecimentos violentos em momentos de inocência.

Destaco também as ilustrações a aguarela que vão surgindo, assim como a excepcional capa que nos deixa pressentir uma história bonita.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Físico (O) - Noah Gordon


Séc. XI, Londres, Rob Cole, criança de 9 anos, vê os seus pais falecerem com um curto intervalo de tempo. Vê-se assim, de um dia para o outro, responsável pelos seus irmãos mais novos. Porém, sendo crianças, a Corporação de Carpinteiros que havia pertencido o seu pai, encontra família para todos eles excepto para Rob, até que surge à sua porta um estranho que se apresenta com o nome de Croft, Barbeiro-Cirurgião de profissão que necessita de um aprendiz. Com 9 anos, Rob abandona Londres para vaguear por uma Inglaterra medieval e é através dessas deambulações que Rob descobre o seu dom, empreendendo uma arriscada e perigosa viagem à Pérsia em busca de conhecimento e formação.

Embora Noah Gordon refira a existência real de duas personagens do romance, o que sobressai da obra é o espectacular recriação da época descrita, sobretudo da violência, superstições, preconceitos e diferenças entre religiões. O choque entre religiões é claro e perceptível as suas diferenças, pese embora a condição da obra realce que, no intimo, todas as religiões têm uma base comum e apenas a intolerância e preconceito em relação às outras as divida.

Sobressai também a imensa escuridão que todas essas religiões votaram a ciência durante centenas de anos. A importância dos físicos era assumida por todos, no entanto era-lhes impedido pela religião de estudar o corpo humano, de o dissecar. Nesse contraponto há algo que predomina ao nível cultural. A cultura persa era mais avançada do que a Europeia (na altura a ganhar bases para a criação da Inquisição), também mais tolerante. Na Pérsia os físicos eram cientistas, eram formados para salvar vidas. Na Europa os físicos assemelhavam-se a charlatães assentes em antiquíssimas e preconceituosas tradições, em que as sangrias eram a terapia mais comum e o dinheiro o seu grande objectivo. Agora imagine-se o choque de um homem que estuda numa civilização que ama o saber e que, por motivos diversos, se vê de regresso à sua terra tão magnificente atrasada e os bárbaros eram os outros…

Uma obra notável que me deu imenso prazer ler não fosse a épica medieval a minha preferida e aquela que mais gosto de regressar.

Altamente aconselhável.

Classificação: 5

Novidades "Saída Emergência"



Título: Blasfémia
Autor: Douglas Preston
P.V.P: 18,85 €
Páginas: 400
Chancela: Saída de Emergência
Data de lançamento: 5 de Março

Sinopse:
O maior supercolisionador do mundo, encerrado numa montanha no Arizona, foi construído para revelar os segredos do momento da criação: o próprio Big Bang. O Torus é a máquina mais cara jamais criada pela Humanidade, gerida pelo computador mais poderoso do mundo,uma invenção do cientista Nobel, North Hazelius.
Será o Torus capaz de divulgar os mistérios da criação do universo? Ou irá, de acordo com algumas previsões, sugar a Terra para um buraco negro? Poderá também ser uma tentativa satânica, como alguns televangelistas clamam, de desafiar o Deus Todo-Poderoso no próprio trono divino?
Sob a liderança de Hazelius, doze cientistas são enviados à montanha remota para ativar a máquina, e aquilo que descobrirem deverá ser mantido secreto a todo o custo. Wyman Ford, ex-monge e agente da CIA, tem a missão de descobrir o segredo, um segredo que irá destruir o mundo… ou salvá-lo. A contagem decrescente começou…

O que acontece quando o Homem tenta substituir Deus? Um thriller maravilhoso e arrepiante

Douglas Preston, que trabalhou durante vários anos no Museu Americano de História Natural em Nova York, é autor das aclamadas obras de não-ficção Dinosaurs in the Attic e Cities of Gold, e do romance Codex Maia, já publicado pela Saída de Emergência. Vive em Santa Fé, Novo México.

“Em Blasfémia, Preston arranca a toga de Deus, e o que permanece é tão-somente a resposta à mais profunda questão da existência humana… porque estamos aqui?”
- W. Michael Gear


Título: Tokyo Killer
Autor: Barry Eisler
P.V.P: 17,96 €
Páginas: 288
Chancela: Saída de Emergência
Data de lançamento: 26 de Março

Sinopse:
John Rain é um assassino. O seu talento é matar. A sua especialidade: fazer com que pareça um acidente ou morte por causas naturais. Mas Rain tem as suas próprias regras e sabe que não as pode quebrar. Meio americano, meio japonês, ele é um mercenário treinado para fazer o trabalho sujo que os governos negam existir. Na frenética cidade de Tóquio, até uma carruagem de metropolitano em hora de ponta, está repleta de oportunidades para provocar a morte de uma vítima.
John Rain pode não ser um bom homem, mas é bom naquilo que faz. Confiante, discreto… ele é o melhor assassino que o dinheiro pode comprar.
Até ao dia em que se apaixona pela sedutora filha de um homem que matou. Todas as suas regras estão em causa. E o amor pode tornar-se o seu maior inimigo.

Barry Eisler mora e trabalha na zona da baía de San Francisco. Depois de se licenciar na Cornell Law School em 1989, passou três anos a trabalhar para o governo dos E.U.A. Já viveu e trabalhou no Japão e viaja com frequência a esse país, assim como a outros países asiáticos. Os thrillers de Eisler já ganharam o prémio Barry Award e o Gumshoe Award para O Melhor Thriller do Ano, e foram incluídos em numerosas listas de “Best Of”, tendo sido traduzidos em aproxima- damente vinte idiomas. O livro Rain Fall, da série do assassino John Rain, teve também uma versão cinematográfica em 2009, conduzida pelas mãos do director Barrie Osborne, famoso por ter recebido um Oscar pela produção da trilogia Senhor dos Anéis.

Um escritor que veio elevar o nível de exigência do género. John Rain é um assassino com alma de poeta
- LIBRARY JOURNAL

quarta-feira, 17 de março de 2010

Resultados do Passatempo "Uma Palavra Tua"


Agradeço aos 162 participantes do passatempo “Uma Palavra Tua” de Elvira Lindo, desde dia 16 à venda nas Livrarias, que decorreu do dia 12 até às 23:59 do dia 17 de Fevereiro. Destes 162 participantes, 129 responderam correctamente às seguintes questões:

1) Qual a profissão de Milagros?
R: Varredora de rua

2) Esta obra foi adaptada ao cinema por Ángeles González Sinde. Em que ano?
R: 2008

3) Quantos romances escreveu Elvira Lindo?
R: 3


Os vencedores são
- 57) Maria Major (Amora)
- 114) Maria Leonor Barata(Lisboa)

Parabéns aos vencedores e continuação de boas leituras!

domingo, 14 de março de 2010

Retalhos da Vida de um Médico – 1º Volume - Fernando Namora


Fernando Namora nasceu em 1919, licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, tendo exercido nas regiões da Beira Baixa e Alentejo.

De estilo neo-realista, tem uma obra literária vasta, marcada, quase toda ela, por observações fiéis da realidade (naturalismo) e da sua experiência, e soube explorar algo que me fascina e que está ligado à corrente neo-realista: o indivíduo age conforme o meio que habita e as tradições intrínsecos a esse meio.

Publicado em 1949, este primeiro livro (Fernando Namora publicará um segundo livro em 1963) tem uma estrutura fragmentada (retalhos) onde o narrador e médico efectua um retracto social da primeira metade do séc. XX.

Sem sequência cronológica, uma espécie de contos isolados sem qualquer ligação entre si, estas histórias (verídicas), desenvolvem-se sempre de uma forma dramática em simultâneo irónica e por vezes até surpreendida, em torno da vida de um médico recem formado que se vê colocado numa aldeia no interior do Alentejo, habitado por pessoas desconfiadas e supersticiosas, crentes nas antigas mezinhas medievais e que viam no jovem doutor uma charlatão da cidade com ares de importante.

Sobressai em toda a obra uma espécie de cansaço e desilusão sobre a lorpice do povo e as dificuldades que ele sente em ser aceite e até mesmo a sua adaptação a uma dimensão diferente daquela que está habituado. Por vezes e isso sente-se nas suas palavras, parece que ainda se vive na era medieval e tudo o que é moderno está proibido de entrar. Fernando Namora é assim uma espécie de João Semana que se desloca de burro de terra em terra, socorrendo pessoas que só o chamam em última circunstância e, na maioria das vezes, quando nada há a fazer.

Pessoalmente o que me apaixonou foi a narração daquele Portugal que existia (e ainda existe) escondido, uma espécie de 5ª dimensão, perdido da civilização, onde se vivia de uma forma agreste, com honradez, mas agreste.

Uma grande obra da nossa literatura.

Classificação: 5

quinta-feira, 11 de março de 2010

Passatempo "Uma Palavra Tua"


O blog NLivros, em colaboração com a Editorial Presença, tem para oferecer 2 exemplares do livro "Uma Palavra Tua" de Elvira Lindo disponível nas livrarias a partir de 16 de Março.



Sinopse:
Galardoado com o Prémio Biblioteca Breve 2005, "Uma Palavra Tua" traz-nos as histórias de vida de Rosário e Milagros, duas mulheres desajustadas, dois percursos existenciais que se cruzam nas ilusões e realidades que dão forma ao medo de não merecerem ser felizes. Uma amizade feita de encontros e desencontros, de solidariedade e de influências mútuas entre duas varredoras de rua madrilenas, duas pessoas comuns, com vidas comuns que escondem uma natureza indomitável, grandiosa. Um romance arrebatador, irónico, que adquire a profundidade da nobreza humana de uma tragédia antiga no mundo contemporâneo.


Elvira Lindo, espanhola, nasceu em Cadiz em 1962. Estudou jornalismo na Universidade Complutense de Madrid até 1987, altura em que começou a trabalhar para a Radio Nacional de España como locutora. É colaboradora do jornal El País e tem escrito guiões cinematográficos e televisivos, bem como diversas obras dirigidas ao público infanto-juvenil, tendo sido distinguida com o Premio Nacional de Literatura Juvenil em 1998. Elvira Lindo vive actualmente em Nova Iorque com o marido e o filho.


Para poderem ganhar um dos exemplares, basta responderem correctamente às seguintes três questões:


1) Qual a profissão de Milagros?
2) Esta obra foi adaptada ao cinema por Ángeles González Sinde. Em que ano?
3) Quantos romances escreveu Elvira Lindo?


REGRAS DE PARTICIPAÇÃO:


1) O passatempo decorre até às 23h59 do dia 17 de Março.

2) As respostas deverão ser enviadas para o email: blog.nlivros@gmail.com, contendo nome, morada e contacto telefónico. Qualquer participação que não possua alguns destes dados, é automaticamente anulada.

3) Os vencedores serão sorteados aleatoriamente, sendo o anúncio dos vencedores efectuado por e-mail (para os vencedores) e publicado no blog.

4) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal.

Boa sorte!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Entre os Assassinatos – Aravind Adiga


Booker Prize em 2008 com o excepcional “Tigre Branco”, Aravind Adiga tem com este novo título o seu segundo livro que, uma vez mais se revela uma obra digna de figurar, certamente, nos melhores livros de 2010.

“Entre os Assassinatos” não é um romance, mas sim um conjunto de contos onde o elo, o fio condutor é a cidade imaginária de Kittur, situada na costa sudoeste da Índia, algures entre Goa e Calecute.

Para quem leu o “Tigre Branco” vai aqui achar os problemas e as questões que Aravind aponta na sua obra de estreia.

É-nos mostrada uma Índia profundamente desigual, dividida por um sem número de castas que tornam a sua sociedade altamente xenófoba e extremamente desigual. Ou seja, é uma Índia atolada em problemas sociais e religiosos que a enleiam numa teia complexa, ainda por mais atolada num sistema altamente corrupto.

Aravind é, uma vez mais, corrosivo e irónico na forma como nos vais mostrando a realidade sob ficção. O quanto estúpido e insano é o sistema há muito enraizado que apenas protege os mais ricos, os de melhor casta, tornando todos os outros nuns escravos, em lixo.

A questão das castas é simplesmente ridícula, carecendo de uma explicação que nem os indianos são capazes de dar. Obviamente que Adiga é mordaz e emprega essa mordacidade ao criar situações verdadeiramente hilariantes que nos mostram a estupidez dessa tradição. Imagine-se um sistema de castas de A a Z onde A é a casta mais alta e Z a casta mais baixa. As pessoas da casta A são arrogantes e não querem misturas com as pessoas da casta B. é tudo tão ridículo que, às tantas, deparamo-nos com um indivíduo da casta Y (apenas uma casta acima da casta Z) que é rebaixado, humilhado por todas as outras pessoas das castas mais altas. Queixa-se, amaldiçoa, etc. no entanto, logo a seguir, ele próprio humilha um individuo ou tem com ele atitudes de superioridade só porque este é da casta Z. Ridículo, mas pelos vistos representa a realidade da sociedade indiana.

Não tem o condão de surpreender nem criar o impacto do “Tigre Branco”, mas é um relato que nos mostra a verdadeira Índia, um país ancestral, que por detrás do potencial económico, é uma nação cheia de tradições estranhas, com um sistema e mentalidade altamente corrupta e onde, essas mesmas tradições, incentivam crimes contra a humanidade, mas que não vê nisso nada de anormal, sendo que a anormalidade é precisamente essa.

Conspiração dos Antepassados (A) – David Soares


Classificar o género literário de um livro não é, grosso modo, tarefa complicada de ser efectuada, no entanto há aqueles que podem pender para diversos géneros ou, se quiserem, terem elementos de diversos géneros que fazem dele uma espécie mesclada sendo esse o caso desta obra.

A escrita de David Soares é sublime e, confesso, iniciei a leitura desta obra com alguns preconceitos dada a colagem do autor ao género fantástico. Porém, poucas páginas lidas, sentia-me completamente rendido à sua escrita e ao humor que transpira, completamente inserido no contexto, sentindo que fazia parte da narração, pois umas das características da sua escrita é a forma credível e cinematográfica como consegue “pintar” os personagens.

Contendo elementos de romance histórico, horror, thriller e fantástico, este é um romance que se vai dividindo em capítulos fragmentários entre dois personagens com acções temporais diferentes mas que se irão unir no mesmo local e com um assunto em comum: o Mito Sebático.

Fernando Pessoa e Aleister Crowley foram dois personagens com características e personalidades muito diferentes. Fernando Pessoa, vivendo uma existência algo utópica onde os seus heterónimos eram braços da sua entidade. Espantosa a forma como David Soares humaniza o poeta, colocando-o, por exemplo e entre outras imagens, a masturbar-se ou a ter sexo furtivo com a “sua” Ophélia.

Aleister Crowley, mágico famoso, fanfarrão, é um bon vivant que tem uma vida sexual orgástica em nome da magia. O interesse pela magia irá unir estes dois homens numa Lisboa, ela própria misteriosa, mágica, povoada por lugares iniciáticos e herméticos.

E é Lisboa que ocupa um dos lugares mais destacados do livro. David Soares pinta-a num fresco admirável, colando-a com a bela e encantada vila de Sintra que, conjuntamente com a sua Quinta da Regaleira, brilha intensamente por toda a obra.

Todo o trabalho narrativo é envolvente. Confesso que não apreciei alguns elementos de fantasia pura, sobretudo os referidos à Irmandade dos 300 ou a Francisco de Ollanda, no entanto e embora o autor assuma a obra como pura ficção, ela é um mimo biográfico no que respeita a estes dois personagens, no que nos diz respeito, a Fernando Pessoa.

Por último achei espantosa a secção final onde o autor explica a lógica do romance ilustrando com imagens reais. Num livro riquíssimo, a secção final é algo de diferente, uma espécie de meiguice com o leitor, impossível não nos sentirmos recompensados.

De leitura compulsiva e viciante, este é um romance que pode em alguns momentos aborrecer o leitor dada as informações alquímicas que servem de base para construir o puzzle, assim como causar estranheza algumas das imagens que o autor nos lança (por exemplo quando ele refere a coprofagia de Crowley), mas é sem dúvida um romance que nos envolve, que nos embala, delicioso.

terça-feira, 2 de março de 2010

Novidades "Europa-América"



Título: Alice no País das Maravilhas
Autor: Lewis Carroll
Colecção: Clássicos
Preço: 13.50€
Pp.: 148

Edição integral com as ilustrações originais de John Tenniel

A obra mais famosa de Lewis Carroll narra a história de Alice e da sua viagem a um fantástico mundo povoado por estranhas criaturas quando persegue um Coelho Branco e cai na sua toca. Alice cruza-se então com o Chapeleiro Louco, o gato Cheshire e a terrível Rainha de Copas, personagens ora encantadoras ora cruéis ou simplesmente bizarras como as aventuras de Alice.
O estrondoso êxito e o fascínio intemporal que exerce sobre leitores de todas as idades — dos elogios que a rainha Vitória e Oscar Wilde lhe teceram à mais recente adaptação cinematográfica de Tim Burton — convertem este clássico da literatura infantil numa das obras mais importantes escritas até hoje.

Lewis Carroll (1832-1898), pseudónimo de Charles Lutwidge Dodgson, distinguiu-se como escritor, matemático e fotógrafo. Autor de contos e poemas como Jabberwocky, obteve a consagração com Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho.


Título: Alice do Outro Lado do Espelho
Autor: Lewis Carroll
Colecção: Clássicos
Preço: 13.50€
Pp.: 156

Edição integral com as ilustrações originais de John Tenniel

Alice do Outro Lado do Espelho (1872) narra o regresso da jovem ao país encantado da sua primeira aventura, onde desta vez encontrará personagens como Humpty Dumpty, Tweedledee e Tweedledum.
Num quente mês de Março, Alice brinca com as suas gatas quando se pergunta como será o mundo do outro lado do espelho. Para sua grande surpresa, descobre que tem o poder de atravessar um espelho e descobre um livro misterioso que só pode ser lido pelo seu reflexo. Quando atravessa o jardim das flores vivas, Alice encontra a Rainha Preta e depara-se com um grandioso jogo de xadrez em que ela terá de participar.



Título: A Caminho de Kandahar
Autor: Jason Burke
Colecção: Biblioteca das Ideias
Preço: 24.91€
Pp: 320

«Uma odisseia pessoal percorrida com uma descrição vívida e uma compaixão humana», New Statesman.

No Verão de 1991, Jason Burke partiu para se juntar aos guerrilheiros curdos que combatiam no Iraque.
Este foi o início de uma viagem extraordinária que o levaria através das areias do Sara até aos picos mais altos dos Himalaias, revelando a verdadeira complexidade e diversidade do «Mundo Islâmico».
Ao descrever encontros com centenas de pessoas, desde refugiados a altos representantes do Governo, passando por atiradores especiais americanos e pelos empedernidos mujahedin, este trabalho excepcional de reportagem é um relato vívido da vida e da morte, da guerra e da paz, do fanatismo e da ignorância, do ódio e da tolerância.

Jason Burke é o chefe de reportagem do jornal Observer. Ele cobre as notícias do Médio Oriente e do sudoeste da Ásia há cerca de uma década e é reconhecido pelos seus conhecimentos acerca do mundo islâmico. Também é o autor de al-Quaeda: The True Story of Radical Islam, uma obra que foi globalmente considerada como um redefinir da visão tradicional do mundo islâmico.




Título: A Volta ao Mundo em 80 Negócios
Autor: Conor Woodman
Colecção: Aventura & Viagens
Preço: 21.90€
Pp.: 216

Era uma vez… um economista que decidiu pôr à prova as suas capacidades de negociação, charme e olho para o negócio perante as mais antigas culturas de comércio do mundo.
Vendeu a sua casa para financiar a viagem, mas se o seu palpite estiver correcto — e conseguir trocar camelos sudaneses por café zambiano, o café por vinho sul-africano e depois pegar nos lucros e ir à China comprar jade —, ele acredita que regressará com muito dinheiro, alguns amigos novos e muitas peripécias para contar.
Quer seja a negociar madeira ou chá, pranchas de surf ou marisco, Conor vai estar frente-a-frente com os melhores negociantes dos mercados mais competitivos do mundo. Será a sua experiência como analista de mercado uma mais valia nos desertos áridos do Sudão? E será que o mundo financeiro londrino o deixou minimamente preparado para lidar com os comerciantes de cavalos das planícies da Ásia central, cuja base da alimentação é a vodca?
A Volta ao Mundo em 80 Negócios é uma viagem surpreendente pela história humana e pela origem do dinheiro que hoje temos nos bolsos, que nos lembra que ganhar a vida é exactamente isso — é a vida!




Título: A Saúde Pela Natureza
Autor: Michel Bontemps
Colecção: Arte de Viver
Preço: 16.50€
Pp.: 192

Quem mais se cura, mais dura!
Já dizia o velho ditado que é preciso cuidar de nós próprios para manter a saúde e evitar as doenças, mas hoje em dia, ao primeiro sinal de doença, apressamo-nos a ingerir medicamentos que apresentam poucos resultados e muitos efeitos secundários indesejados.
Michel Bontemps propõe-lhe um novo olhar sobre a medicina natural das antigas civilizações, colocando à sua disposição todos os meios para se manter saudável, ou recuperar mais facilmente de alguma maleita, sem ter de recorrer a substâncias tóxicas. É claro que a prática destas técnicas não substitui uma ida ao médico, mas poderá fazer com que se restabeleça mais rapidamente e não precise de tantas consultas nem de tantos medicamentos.
Saiba como cuidar da saúde de forma natural, através de banhos e duches, cataplasmas, combinações de plantas, uma alimentação cuidada, massagens, astrologia e desporto… tudo isto de forma simples, natural e muito saudável!

Michel Bontemps é fitoterapeuta e jornalista, e ao longo de duas décadas tem vindo a publicar várias obras sobre medicina alternativa. Tem também um programa de rádio e promove sessões de sofrologia, além de ter formação como cinesioterapeuta. Dedicou a sua vida à descoberta de receitas para o bem-estar e à partilha destas com os leitores.




Título: A Caça – Equipamentos, espécies e armas
Autor: Paul Boyer
Colecção: «Grouse, Trout & Company»
Preço: 16.91€
Pp.: 168

Desde sempre que a caça foi uma fonte de alimento (para além de outros recursos que ela fornecia, nomeadamente a pele, os cornos, os ossos, dentes, etc). Crucial para a sobrevivência de muitos povos, a caça perdeu no mundo ocidental a sua causa original e conquistou, ao longo dos tempos, um lugar de natureza lúdica e desportiva. Porém, a caça é recorrentemente alvo de acesas controvérsias, muitas vezes motivadas pelo desconhecimento da prática.
Ora, A Caça — Equipamentos, espécies e armas, é uma súmula fundada na experiência e no conhecimento, um livro de natureza prática, onde o leitor encontrará respostas para questões como:
- que equipamentos deve usar;
- quais os locais onde pode caçar;
- como conhecer a caça e que tipos de caça existem;
- como escolher o cão e a sua arma;
- como gerir a caça nas áreas reservadas para esse fim;
- quais são as regras de segurança e como deve disparar.
Um precioso guia ilustrado para os amantes e praticantes de caça, dos menos experientes aos mais conhecedores!





Título: Luz Assustadora
Autor: Nick Arnold
Ilustrador: Tony de Saulles
Colecção: Ciência Horrível
Preço: 9.25€
Pp.: 168

A ciência com tudo o que tem de malcheiroso e pegajoso!

Sabes…
o porque é que os teus olhos não caem no chão como os berlindes?
o porque é que gente que esticou o pernil brilha no escuro?
o que um raio laser pode estorricar-te?
Então fica a saber todas as respostas e mais algumas neste livro assustador.
A ciência nunca foi tão horrível!



Título: Venenos Dolorosos
Autor: Nick Arnold
Ilustrador: Tony de Saulles
Colecção: Ciência Horrível
Preço: 9.25€
Pp.: 160

A ciência com tudo o que tem de malcheiroso e pegajoso!
Sabes…
o como podes transformar o teu irmão num morto-vivo às tuas ordens?
o que estás a respirar veneno neste preciso momento?
o que os ursos polares te podem dar dores de barriga?
Então fica a saber todas as respostas dolorosas, e mais algumas, neste livro
assustador.
A ciência nunca foi tão horrível!



Título: Ritual
Autora: Mo Hayder
Colecção: Crime Perfeito
Preço: 22.90€
Pp.: 360

Nas águas do porto de Bristol, um mergulhador encontra a mão de um cadáver.
Mais perturbante do que a ausência de um corpo é a descoberta, alguns dias depois, de uma mão. E todas as provas apontam para que o corpo tenha sido decepado ainda com vida.
Transferido de Londres, o agente Jack Caffery pertence à unidade de investigação criminal de Bristol e as suas buscas levam-no aos meandros de um submundo sinistro: o lugar mais terrível que já conheceu.

MO HAYDER é tida por uma autora em ascensão no thriller e no policial britânico. Após vários projectos na área do ensino e da realização, dedicou-se à escrita a tempo inteiro. Para mais informações, consulte www.mohayder.net.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Novidades "Saída Emergência"


Chancela: Camões & Companhia

O Mar que a Gente Faz leva-nos para o seio de uma família de pescadores, onde todos os dias a faina ainda leva os homens a madrugar e sofrer na pele a força das ondas e a dureza do mar. O menino Sargo – que tem nome de peixe – conta-nos uma história que se lê como uma fábula para pais e filhos.

Nesta obra encontramos mil e um tesouros, entre eles, a possibilidade de sonhar e voltar a ser criança. Não me recordo da última vez que um livro visitou de forma tãointensa os sentimentos da minha infância.”

- António Vilaça, editor



A verdade dói e pode estar errada: o ar é mais doce nos intervalos da água mas para o peixe a água é mais doce nos intervalos do ar mas para o peixe de água doce a água é mais doce nos intervalos do mar Comparado pelo júri do Prémio Poesia Nuno Júdice à estética de Fernando Pessoa e Álvaro Campos

Autor revelação em 2009 com dois prémios arrecadados



Chancela: Chá das Cinco

O Abraço da Noite, Sherrilyn Ken

Querida leitora!

Tenho o meu café de Chicória, o meu beignet quente e o meu melhor amigo ao telemóvel. Depois de o sol se pôr, sou a pior coisa que percorre a noite: comando os elementos e não conheço o medo.




Uma Oferta Irrecusável, Jill Mansell

NADA CONSEGUIA SEPARAR LOLA E DOUGIE. EXCEPTO A MÃE DELE…

Lola não pretendia aceitar o suborno da mãe do seu namorado para pôr um fim à relação com ele. Ainda por cima porque a mãe de Dougie é arrogante e insuportável. Mas depois Lola descobre que uma das pessoas que mais ama está desesperada e a única maneira de a ajudar é ficar com o suborno e partir o coração de Dougie.




Chancela: Saída de Emergência


O MagoAprendiz, Raymond E. Feyst


Na fronteira do Reino das Ilhas, existe uma cidade tranquila chamada Crydee. Nessa cidade, vive um rapaz órfão de nome Pug. Trabalhando nas lides do castelo que o acolheu, ele sonha com o dia em que se tornará um guerreiro valoroso ao serviço do rei. Mas o destino troca-lhe as voltas e o franzino Pug acaba por tornar-se aprendiz do misterioso Mago Kulgan.


Flashforward, Robert J. Sawyer

O que faria se tivesse um vislumbre trágico do seu próprio futuro? Tentaria mudar as coisas, ou aceitaria que o futuro é imutável?
O livro que inspirou a fantástica série televisiva (da ABC) a passar na SIC nas tardes de Domingo.

Itálico
Nas Montanhas da Loucura, H. P. Lovecraft (edição de bolso)


Uma expedição científica é enviada para a desolação gelada da Antárctida. No local de chegada, a equipa inicia uma busca por fósseis do tempo em que a Antárctida era uma exuberante selva pré-histórica. É então que descobrem, numa caverna gelada, espécimes preservados de criaturas aladas que são levados para investigação.

O génio de Lovecraft está de volta às livrarias e os fãs não vão deixar escapar esta obra…


O Mito Maçónico, Jim Kinney


A maçonaria tem estado desde sempre ligada à Revolução Francesa, aos cavaleiros Templários ou às pirâmides do Egipto. Os seus símbolos secretos, rituais, e organização durante séculos permaneceram envoltos em mistério e deram origem a uma infinidade de teorias. O Mito Maçónico revela a verdade sobre os maçons de um modo a que o leitor não ficará indiferente.

“Este é um livro obrigatório de ler sobre Maçonaria. Mesmo aqueles que conhecem bem o assunto irão surpreender-se com a perspectiva de Jay Kinney” –
Joscelyn Godwin




A Espada e a Chama, Stephen Lawhead (3º vol. da trilogia do Rei Dragão)

Quentin reina agora como Rei Dragão, e é confrontado com a investida mais violenta de todas: o insidioso ataque do mal que cresce dentro de si mesmo.