terça-feira, 30 de agosto de 2016

É só rir. Bandalhos.

Acho sempre piada ver políticos, e ainda mais se forem ex-ministros, do PSD e CDS dizerem mal do actual governo e dá-me náuseas ouvir dizer que se fossem eles faziam tudo diferente.
Isso todos sabemos. Se fosse PSD ou CDS era só encher o bandulho do boys, girls e toda a máfia econômica que tem atolado o país na bosta desde 1974. 
Mas o PS que não se fique e rir, porque entre eles e os outros mudam apenas as moscas e nisso está incluído o decepcionante Bloco de Esquerda. 
Sempre votei, mas acho que desisito. Venceram-me pelo cansaço. 
Um balde de exterco para todos os políticos e para aqueles que os defendem. 

domingo, 7 de agosto de 2016

Viúva (A) – Fiona Barton



Há muito tempo que deixei de adquirir ou ler livros apenas pela campanha de marketing, pois foram tantas as desilusões que desisti de o fazer. Actualmente são poucos os livros que compro, pois costumo frequentar a biblioteca da cidade onde resido e também porque tenho dezenas de livros que nunca li e que de facto pretendo ler.

Posto isto caí na esparrela de comprar este livro por causa da publicidade que vi dele, no entanto, confesso, que a premissa me agradou, pois a autora, jornalista, alegadamente analisou vários casos que estão por detrás do trama e propunha-se a efectuar uma análise, romanceada claro, à companheira de um pedófilo, questionando se a mesma sabia dessas taras e se sabia, “assobiava” para o lado. Até a Oprah classificou este livro como “uma história incrível… com um hipnotizante narrador nada confiável…”.

Enfim!

Pura decepção!

Admito que a expectativa era muita e foi com muito interesse que iniciei o romance, interesse esse que foi esmorecendo ao longo do mesmo, até se tornar numa leitura madorrenta e lenta devido ao fim dessa expectativa que redundou em decepção.

O livro destaca de facto a convivência entre o casal. Ou seja, por um lado temos o criminoso que rapta uma menina e a pergunta que se coloca durante todo o é livro é: saberia a esposa desta do crime do marido? Saberia ela que o marido era um pedófilo e mesmo assim finge que nada se passa? Nesse aspecto confesso que o livro é interessante, no entanto e como thriller deixa muito a desejar, pelo menos ficou muito aquém das minhas expectativas e eu que nem sou um amante deste género, já tenho lido livros muito melhores.

De resto e sempre com capítulos muito curtos, que de facto tornam a obra de fácil e acessível leitura, a autora constrói um trama em que uma menina desaparece enquanto brincava diante da sua casa. A polícia, de acordo com as testemunhas dos vizinhos, acaba por identificar alguns suspeitos, sendo que um deles é apontado como o culpado. No entanto e em tribunal as provas contra o mesmo não existem e essa pessoa acaba por ser ilibado. No meio disto temos a esposa que acaba por dar uma entrevista a um jornal onde admite a culpabilidade do marido…

Agora, o livro ficou aquém das minhas expectativas porquê?

Primeiro porque a escrita é muito leve, um livro escrito para ser lido nas férias e em pouco tempo. Depois porque a investigação policial mal feita, cheia de clichés e erros nada condizentes com a suposta experiência do principal investigador. No fim redunda em nada, ou seja, finda quase como termina e, confesso, que cheguei a esperar uma reviravolta mas que nunca se dá.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Quando andava na escola, algures no 7º ou 8º ano,

um professor referiu numa aula que haveria de chegar o dia em que iriamos pagar impostos simplesmente por respirar.

Naquela altura pareceu-me algo completamente insano, mas passados estes anos acho, sinceramente, que para aí nos dirigimos sob a nossa complacência.

Pois bem, ontem li uma notícia que me deixou banzado:

IMI pode subir com vista da casa e exposição solar!!!!!!! AQUI

A táctica de mandar o barro à parede e ver a reacção da opinião pública foi utilizada pelo poder político.

Nem vou comentar esta aberração, mas fiquei preocupado porque se a sociedade não comentar esta notícia, esta lei vai acabar por sair e depois del rei, façam mais Prós e Contras desnecessários.

Há muito que afirmo que os governos têm gente fechado em gabinetes só a pensar em como criar mais e outros impostos. Este é de bradar aos céus, mas se continuarmos a assobiar para o lado, estou certo que irá acabar por acontecer.

Aliás, o impostos do IMI já de si é uma aberração, quanto mais com essas condições.