Ao longo da minha vida li milhares de livros, sendo que um dos meus temas predilectos é História, ou seja, livros que analisam diferentes épocas da Humanidade sob vários pontos de vista e à luz de descobertas arqueológicas ou registos da época.
Dessa forma, e depois de ler muito sobre a evolução da Humanidade, cheguei, há muitos anos, a uma conclusão: O Ser Humano, na sua essência, é pérfido, mau, egoísta e a sua inteligência fá-lo cometer actos de uma atrocidade insana que não se vêm em qualquer outra espécie do planeta nos últimos quinze mil milhões de anos, ou seja, desde o seu início.
Quando se aborda o Genocídio Nazi, e vejo tanta gente, que acredito estar a ser sincera, chocada com o que se sabe, costumo sempre dizer que esse genocídio não foi único na História da Humanidade e, mais grave, não vai ser o último a essa escala. Outros houveram igualmente graves e outros irão suceder e porquê? Porque o Ser Humano não presta, os seus instintos são primários embora mascarados de racionais.
Posto isto, honestamente, não me surpreendeu em nada o que fui lendo neste Holocausto brasileiro.
O quê? Um local onde colocavam os indigentes, os excluídos da sociedade, os doentes, para ali serem deixados para morrer, sofrendo maus tratos e sobrevivendo como animais?
Um local onde as famílias abandonam os seus entes, para ali ficarem a vegetar?
Meus caros e caras, isso é mato na Humanidade!
E digo mais: Sempre existiu e sempre vai existir locais desses que, um dia, são descobertos por qualquer curioso ou jornalista e depois vira notícia e escândalo.
Que ninguém se iluda! Isso sempre existiu e sempre vai existir. Basta visitar vários lares de idosos em Portugal e rapidamente se vai descobrir casos semelhantes.
A Humanidade não presta! É abjeta, sem escrúpulos, animalesca, egoísta e miserável.